Por: Dienifer Leite
TENTATIVA DE ESTUPRO
Uma mulher de 31 anos foi atacada na principal rua do Jardim Eldorado, na manhã de 26 de março. O ataque aconteceu por volta de 5h30 e foi flagrado por câmeras de vigilância.
A vítima esperava para iniciar o expediente em frente à padaria onde trabalha, na rua Nossa Senhora Aparecida, quando um carro, um automóvel Volkswagen/Gol, de cor branca, é estacionado no outro lado da rua. Um homem pede informações, ainda de dentro do carro, e a vítima responde. Em seguida, ele desce do automóvel e vai na direção dela. A moça percebe que há algo errado, sobe em sua bicicleta e tenta fugir. O homem a persegue e a ataca. Ela consegue se defender do ataque e fugir a pé, abandonando a bicicleta.
A vítima sofreu apenas escoriações com a queda da bicicleta, esteve no hospital e logo foi liberada.
No Boletim de Ocorrência, a moça relata que foi uma tentativa de estupro.
CRIMES SEXUAIS
Alunas da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) denunciaram um professor por abuso sexual e estupro. São pelo menos 10 relatos, e um dos casos teria acontecido em Palhoça. A denúncia em Palhoça foi registrada em fevereiro por uma jovem de 21 anos e o caso vem sendo investigado pela delegacia local. Depois, foram feitos outros nove registros; os últimos três foram registrados na quinta-feira (29). O professor, que nega as acusações, pediu afastamento por razões médicas.
Alunas do professor realizaram um protesto em frente à universidade, cobrando medidas da reitoria. A universidade abriu uma sindicância interna para apurar o caso.
CASO DO ROJÃO
A Polícia Civil finalizou na quinta-feira (29) o inquérito que apurava as circunstâncias da morte de um menino de sete anos, que tomava banho de mar na Praia de Cordas, em Governador Celso Ramos, em janeiro, e se afogou após o estouro de um rojão.
A polícia considerou que a explosão do artefato teve influência na morte do garoto e indiciou o autor do disparo do rojão por homicídio com dolo eventual. O inquérito seria enviado ao Ministério Público na segunda-feira (2).
ASSASSINATO
O corpo de um homem foi localizado dentro de um veículo Nissan/Kicks abandonado no Brejaru, na quinta-feira (29). A vítima, que completaria 48 anos nesta segunda-feira (2), teria sido assassinada a tiros no Jardim Eldorado, e depois levada para o Brejaru e colocada no veículo, que apresentava registro de roubo. A Polícia Civil investiga o caso, e há suspeita de participação de uma facção criminosa no assassinato
RECAPTURADO
A Polícia Civil recapturou nesta segunda-feira (2) o homem que fugiu da cela da delegacia de Palhoça no dia 26 de fevereiro. Após campana na residência onde estava escondido, no Aririú, os policiais civis abordaram o foragido quando saía da residência, em via pública. Porém, o homem não obedeceu a ordem de prisão e fugiu em direção a um matagal.
A equipe de policiais civis deslocou-se então para a BR-282, onde localizou o foragido, que novamente não atendeu a ordem de prisão e atravessou a rodovia. Nesse momento, passava pelo local uma viatura da Polícia Militar Ambiental, que ajudou a cercar o foragido e prestou apoio fundamental na sua recaptura.
Na delegacia, o fugitivo forneceu nome falso e ainda quebrou o vidro da sala da equipe de investigação na tentativa de empreender nova fuga, mas foi contido e autuado em flagrante pelos crimes de desobediência, dano ao patrimônio público e fraude processual, além de ser efetivado o cumprimento do seu mandado de prisão pelo crime de roubo qualificado.
Policial inocentado pelo TJ-SC volta ao trabalho
O policial militar Geyzon Silva voltou ao serviço nesta quarta-feira (4), ao comando de Rancho Queimado, um dia após ter sido absolvido por unanimidade pelos membros da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). “Dormi um sono que há anos eu não dormia”, comemorou o policial, condenado em 2017 pela Justiça de Palhoça a mais de 23 anos de reclusão por crime de tortura física e psicológica de quatro homens – o incidente teria ocorrido em 2012.
Os desembargadores concluíram pela inexistência de provas que sustentassem a sentença de primeiro grau. A decisão valeu também para o PM João Hercílio Silva, condenado a partir da mesma denúncia, feita por três jovens e o taxista que os transportava quando foram abordados por uma viatura à caça dos autores de um furto. Votaram pela absolvição os desembargadores Rui Fortes, Ernani de Almeida e Hildemar de Carvalho.
Durante o julgamento no TJ-SC, que reuniu grande número de PMs solidários aos dois colegas, o advogado dos réus, Claudio Gastão da Rosa Filho, apontou contradições na versão das vítimas e evidenciou que elas haviam construído uma história para retaliar os policiais. O criminalista observou que, diferente da ficha funcional ilibada dos policiais (sendo que apenas um deles sofreu repreensão no início da carreira, há 30 anos, por causa de um desalinho no uniforme), as vítimas eram “delinquentes com ficha corrida”. Depois da acusação de tortura que fizeram contra os PMs, um foi condenado por homicídio, outro é investigado pelo mesmo crime e um terceiro foi denunciado por assalto.