PRISÃO
A Polícia Civil de Santa Catarina, através do Setor de Investigação e Capturas (SIC) da delegacia de Polícia da Comarca de Palhoça, cumpriu dois mandados de busca e apreensão na localidade de Três Barras, onde foram encontradas duas armas de fogo, sendo um revólver calibre 38 e um revólver calibre 22.
O revólver calibre 38 foi encontrado municiado com seis cartuchos, sendo encontrados mais 10 cartuchos e um estojo na residência de um dos suspeitos. O revólver calibre 22 foi encontrado juntamente com um cartucho e dois estojos na residência do outro suspeito. Ambos foram conduzidos e autuados em flagrante delito por posse irregular de arma de fogo.
As investigações foram coordenadas e acompanhadas pelo delegado Diego Parma.
CRIME SEXUAL
Após a conclusão de inquérito policial que apurava o crime de estupro de vulnerável praticado por agente com autoridade sobre a vítima, foi cumprida em Palhoça a prisão do indiciado. Também foram apreendidos na residência do suspeito elementos de prova que subsidiam a persecução penal.
Durante as investigações, foi descoberto o local de trabalho do indiciado e ele foi preso lá mesmo. Também foram apreendidos discos rígidos de computadores, pendrives e CD-roms que estão sob análise na delegacia de Polícia de Palhoça.
Participaram da operação os Setores de Investigação e Capturas da DPCami e delegacia de comarca de Palhoça.
AGRADECIMENTO
Um passeio a cavalo emocionou a jovem Ester dos Santos Jorge, de 8 anos, estudante do 3º Ano da escola Ursulina de Senna Castro. Ester mora com a família no Caminho Novo e estava com a mãe, Turana, na Ponte do Imaruim, em uma quinta-feira recente, quando avistou a cavalaria da Polícia Militar realizando rondas pelo bairro. Como Ester sempre gostou de cavalo, elas desceram do carro e foram ao encontro dos policiais.
Os olhos da menina brilhavam enquanto acariciava um cavalo, e tanto a mãe quanto os policiais se emocionaram com a pureza daquele gesto. Os policiais explicaram como funcionava a cavalaria da Polícia Militar e Ester tirou foto com o cavalo e os PMs.
Mãe e filha já estavam indo embora quando os policiais as chamaram para sugerir que a menina subisse em um dos cavalos para dar uma volta. “Eles foram muito queridos. Não era serviço deles. Eu estava indo embora e eles me chamaram e perguntaram se eu não me importava de ela estar de vestidinho”, relembra Turana. “Ele colocou ela em cima do cavalo de uma maneira que não aparecesse a roupinha de baixo, arrumou o vestidinho dela e foram dar uma voltinha com ela. E eu bem emocionada, talvez mais emocionada do que ela, porque foi um sonho da Ester realizado”, diz a mãe, que perdeu um familiar justamente em um confronto com policiais militares. “É importante para quebrar o gelo e olhar a polícia com outros olhos, porque tem meninos bons, que saem de casa e deixam a família para trabalhar. Tudo tem os dois lados na vida, a gente tem que ser madura o suficiente para reconhecer isso. Eles não podem pagar o pato pelo outros”, defende Turana, com uma serenidade comovente. Uma demonstração de maturidade e respeito por aqueles profissionais que honram a farda com boas atitudes.
FARSA DESMASCARADA
A Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Palhoça, em conjunto com o Núcleo de Inteligência do Departamento de Administração Prisional (Deap), desmascarou farsa que simulou suicídio para ocultar um homicídio qualificado ocorrido dentro do sistema prisional.
A Polícia Civil recebeu da Justiça, no início desta semana, três mandados de prisão temporária por crime de homicídio qualificado. O crime ocorreu em 12 de março, no interior da Colônia Penal Agrícola, no Bela Vista. A vítima, um senhor de 51 anos, foi encontrada enforcada com uma corda, pela manhã, no interior de uma das celas da unidade penal.
Os autores buscavam a impunidade, e para tanto simularam que a vítima havia praticado suicídio no interior da cela.
Apesar da cena do crime ter sido ardilosamente montada pelos algozes, os trabalhos investigativos da Polícia Civil, que contou com o apoio irrestrito do Núcleo de Inteligência do Deap de Palhoça, revelou o que de fato aconteceu. Os criminosos praticaram o homicídio qualificado em prol de atender demanda orquestrada por presos detidos no Complexo de São Pedro de Alcântara e além do homicídio responderão por compor organização criminosa.
Das prisões cumpridas nessa primeira etapa, uma delas se deu em desfavor de um detento alocado em São Pedro de Alcântara, de onde partiu a ordem da morte, segundo as investigações revelaram.
Celulares e manuscritos foram apreendidos e passam a integrar o Inquérito Policial que apura os fatos.
Os presos envolvidos na morte apurada são lideranças ligadas a um bando criminoso que atua dentro e fora dos presídios catarinenses.
As investigações continuam e os trabalhos indicam que outros envolvidos serão identificados e, ao contrário do que pretendiam com a farsa, os autores serão responsabilizados.