PRISÃO (1)
Na madrugada de 27 de dezembro, policiais civis da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Palhoça, unidade coordenada pela delegada de Polícia Civil Raquel de Souza Freire, abordaram e prenderam um homem de 28 anos, no Passa Vinte. Ele tentou se fazer passar pelo irmão, mas foi questionado pelos policiais e admitiu ser "um foragido da Justiça". O homem cumpria pena por crimes de roubo em regime semiaberto na Colônia Penal Agrícola de Palhoça quando, após ser agraciado com a saída temporária de sete dias, em agosto de 2015, não retornou do benefício. A partir de então, passou a ser considerado preso evadido do sistema prisional catarinense.
PRISÃO (2)
Na noite de 26 de dezembro, policiais civis da DIC de Palhoça prenderam um homem de 23 anos em um estabelecimento comercial situado às margens da BR-101, no Passa Vinte. A ação contou com o apoio de um policial militar do 16º Batalhão. Em dezembro, ele havia sido condenado pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Palhoça a cinco anos de reclusão pelo crime de tráfico de drogas.
PRISÃO (3)
No início da noite de 23 de dezembro, policiais civis da DIC prenderam uma mulher de 31 anos, no Caminho Novo. Havia contra ela uma Sentença Condenatória Definitiva pelos crimes de Roubo Tentado e Furto Consumado, expedida em junho de 2017 pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Palhoça.
PRISÃO (4)
Na manhã de 27 de dezembro, policiais civis da DIC prenderam um homem de 24 anos no Centro de Palhoça. Havia contra ele um Mandado de Prisão por Regressão Cautelar de Regime para o Semiaberto pelo crime de Furto Qualificado, ordem judicial expedida em novembro do ano passado.
PORTE ILEGAL DE ARMA
Na madrugada de domingo (7), policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM) prenderam três pessoas na Guarda do Embaú, por porte ilegal de arma de fogo e entorpecente.
Por volta das 1h, uma guarnição da motocicleta, em apoio a barreira policial realizada na rua Hercílio Nicolau dos Santos, percebeu que o condutor de um veículo Volkswagen/Gol, de cor cinza, tentou fugir da blitz. No veículo havia três ocupantes, com idades de 16, 25 e 27 anos. Na revista pessoal, foi encontrado um revólver Rossi, calibre 38, com numeração suprimida, com cinco munições intactas; dentro do veículo foi localizado um cigarro de maconha.
DROGAS
Na tarde de domingo (7), policiais do 16º BPM prenderam em flagrante dois homens, de 27 e 29 anos, por tráfico de drogas e posse de objetos de procedência duvidosa na Pinheira. Eles estavam em um beco e tentaram se esconder em uma residência. Foram encontrados na revista pessoal 1,5 grama de cocaína, 9,5 comprimidos de ecstasy e 33,7 gramas de maconha. Na residência foram localizados três pulseiras de prata, cinco anéis de prata, quatro máquinas fotográficas, mais um celular e um relógio de pulso, cinco euros e três garrafas de clorofórmio. Já no pátio da residência os policiais encontraram uma sacola com dois torrões de maconha, pesando no total 605 gramas e uma balança de precisão.
CASO CALDART
A 1ª Vara Criminal de Palhoça condenou oito dos nove acusados da morte do advogado Roberto Luís Caldart no dia 24 de maio de 2016. Em sentença proferida em 19 de dezembro, a juíza Carolina Ranzolin Nerbas Fretta reconheceu os crimes de lesão corporal seguida de morte, ameaça e exercício arbitrário das próprias razões, além de terem que arcar com os custos processuais. Os PMs também tiveram decretada a perda de função.
O policial militar acusado de desferir o golpe fatal no advogado foi condenado a oito anos de reclusão em regime fechado e dois meses e sete dias de detenção em regime semiaberto, além da perda das funções na corporação. Na sentença, a juíza afirmou que ele, "se tratando de policial militar, sabia de seu dever legal de agir contra arbitrariedades, mas, ao contrário disso, filiou-se ao ilícito".
Roberto Luís Caldart, de 42 anos, foi morto na manhã do dia 24 de maio de 2016, em Palhoça, durante o seu exercício profissional. Um empresário, policiais militares e seguranças particulares agrediram o advogado que defendia os interesses do seu cliente. A agressão através de soco no pescoço culminou na morte do profissional. O caso foi amplamente repercutido pela Ordem dos Advogados do Brasil, que se mobilizou na busca por justiça à morte de advogado catarinense e na defesa das prerrogativas profissionais.
O presidente da OAB/SC, Paulo Marcondes Brincas, destacou a importância da condenação dos réus para a resolução deste caso. "O colega Roberto Luís Caldart foi assassinado no exercício da profissão. Estava exercendo de forma absolutamente regular a advocacia e foi brutalmente assassinato por policiais militares à paisana que prestavam o serviço ilegal de seguranças particulares. Essa condenação vem em boa hora como uma demonstração de que a justiça foi feita. É uma vitória para advocacia brasileira e para a cidadania", disse.