Reconhecido como um dos principais biomas do Brasil, o Pantanal fica na região Centro-Oeste do país. Sua área atinge os estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul e uma pontinha do Paraguai e da Bolívia. No início do mês de agosto, um casal palhocense decidiu se aventurar em uma viagem para essa região de grande riqueza natural.
Carlos e Roseli Laurindo contam que sempre tiveram vontade de ir ao Pantanal, mas que nunca tinham se aventurado em razão da longa distância, das acomodações e da possibilidade de haver muitos mosquitos.
Por isso, Carlos adverte para quem pensa em lançar-se em uma viagem ao Pantanal: “é muito importante contratar um guia local. Nós, por exemplo, fomos com um líder muito experiente, Osni Macieira”, conta.
No dia 8 de agosto, após muito planejamento, eles saíram de Palhoça. O casal integrou uma comitiva com 10 veículos e onze casais, preparados para uma longa estadia na estrada.
Na mesma noite da partida, dormiram em Guarapuava (PR). No dia 9 de agosto, passaram pelo município de Guaíra, também no Paraná.
O casal chegou em Mato Grosso do Sul no dia 10, passando pelas cidades de Ponta Porã e Bonito. “Dia 14 partimos para o Pantanal, entramos pela cidade de Miranda (MS) e dormimos em uma pousada que é o último ponto de comércio na região”, conta Carlos Laurindo.
No dia 16, ficaram na “Fazenda São Roque”, onde toda luz provinha de um gerador. Três dias depois, eles passaram por Guaçu (MS). “As maiores surpresas foram: não vimos queimada, pois o Pantanal estava muito seco; não termos visto muitos animais grandes, tirando que tinham muitos jacarés nas fazendas; e nós termos passado por mais de 40 porteiras, porque a impressão que ficou é que o Pantanal está todo loteado, e não é mais dos brasileiros”, ressalta Carlos.
Durante a viagem, além dos desafios envolvendo a estrada e as estadias, eles puderam ver de perto a paisagem do grande bioma que constitui o Pantanal, além de encontrarem espécies de animais como: araras, cervos-do-pantanal e jacarés, entre outras.
Partindo de Palhoça, são mais de 1450 quilômetros somente para chegar em Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, onde fica a parte do Pantanal na qual o casal palhocense se aventurou.
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