Coronel Ivon - PSL
Primeiramente, quero destacar que nossa cidade é um grande potencial no desenvolvimento social e sustentável, e para que nós possamos crescer e nos desenvolvermos, precisamos desenvolver as questões relacionadas à infraestrutura, ao saneamento básico, à eficiência energética e à mobilidade urbana.
Dentro da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, será criado um comitê multidisciplinar, que irá ajudar o secretário a fazer o planejamento de todas as demandas necessárias. Por exemplo: para o grande problema do transporte público que nossa população enfrenta hoje, precisamos realizar uma licitação que garanta qualidade para os usuários. Daremos atenção ainda ao transporte marítimo, ao Contorno Viário, com alinhamento do governo municipal ao governo estadual, para que efetivamente o projeto saia do papel.
O trânsito de Palhoça foi eleito um dos piores do Brasil, segundo o aplicativo Waze. Não há organização, soluções práticas a curto, médio e longo prazo proposto pela atual gestão. A promessa de melhoria do transporte público completa oito anos sem solução para diversas pessoas que necessitam do serviço precário que é oferecido, e morreu na promessa. É vergonhoso saber que entre as cidades da Grande Florianópolis, a nossa se enquadra entre a que encabeça o time do pior trânsito, do pior transporte público oferecido à população e nada é feito a respeito. Quando se trata do Contorno Viário é outra falácia, não há uma movimentação efetiva junto ao governo federal para que o projeto seja cumprido.
Eduardo Freccia - Coligação Palhoça Avançando Ainda Mais
A cidade de Palhoça cresceu muito nos últimos anos e a Prefeitura esteve atenta a este tema da mobilidade urbana. Na gestão do prefeito Camilo, fui o secretário de Planejamento e Infraestrutura e encaramos esse problema com seriedade e muito trabalho. Implementamos uma série de obras e ações para melhorar a mobilidade urbana em nossa cidade, que é cortada pelas BRs 101 e 282. Além disso, temos a obra do Contorno Viário, que está atrasada em mais de 10 anos, e o pior, sem previsão de finalização. Nós fizemos a nossa parte: executamos 10 novas rótulas, pavimentamos mais de 600 ruas, asfaltamos os corredores de ônibus, criamos novas vias de interligação entre bairros e estamos finalizando a maior obra já realizada em Palhoça, a Avenida das Torres, que interligará vários bairros, atendendo mais de 30 mil habitantes que moram na região.
Pensamos a cidade como um todo, montamos uma equipe técnica e preparada, composta de arquitetos, engenheiros, topógrafos, para desenvolver os projetos que os palhocenses precisam. São meses de muito trabalho e planejamento para que uma obra seja executada, e hoje temos uma programação de obras e ações pensadas para os próximos 10 anos. Vamos continuar realizando as obras e ações, seguindo o planejamento que fizemos nos últimos anos, dando grande atenção à mobilidade urbana. Quanto menos tempo as pessoas ficarem na fila, mais tempo terão com sua família, as empresas terão mais clientes e a cidade se desenvolverá ainda mais. Vamos continuar acelerando as pavimentações, principalmente a parceria com a comunidade, asfaltando os corredores de ônibus; construindo novas rótulas e vias entre bairros; promovendo a padronização de calçadas e ampliação do sistema de ciclovias por todos os bairros. Além disso, quero continuar a luta do prefeito Camilo, que ingressou com uma ação contra o Dnit e a Arteris para a finalização do Contorno Viário e a construção da terceira pista na BR-101, sentido Norte.
Jailson Rodrigues - PT
Precisamos oferecer condições para que a população viva a cidade, circulando entre os diversos equipamentos urbanos, interagindo no espaço de cidadania. Infelizmente, a mobilidade em Palhoça até hoje é pensada a partir do transporte individual e não coletivo, e mesmo assim, quem somente usa o automóvel também sofre dificuldades. E quem dirá as pessoas que dependem do ônibus, assim como eu!
Qualquer proposta estruturante nesse sentido precisa admitir projetos de longo prazo, uma vez que o sistema viário e de transportes merece uma completa inversão de prioridade. Porém, de imediato, já em 2021, nos dedicaremos à reconstrução do Conselho Municipal de Transporte, e como primeira tarefa, a concentração de esforços para o estudo que possibilite o barateamento da tarifa de ônibus e sua total renovação, seja da frota, seja através de nova empresa, sem que haja desemprego; a viabilização do uso de bicicletas em corredores viários que interligam os bairros e a implantação de ciclofaixas; a implantação do transporte alternativo (como vans); e atender a pessoa com deficiência (com dificuldades motoras), adaptando os serviços à legislação específica existente.
E num prazo mais adiante, porque demandam maior planejamento e obras de infraestrutura, pensamos nas seguintes ações: adequação do sistema de transporte, arquitetônico e urbanístico, no contexto maior do necessário fluxo e desafogamento da malha viária; melhoria das condições de conforto e de informação aos usuários nos pontos de embarque e desembarque; exigir de forma rigorosa que projetos de empreendimentos considerados geradores de tráfego contenham medidas para reduzir os impactos na circulação viária; e articular com os municípios vizinhos uma racional região metropolitana de mobilidade, focando, sobretudo, na viabilidade do transporte marítimo.
Jean Negão - Patriota
Palhoça tem um crescimento demográfico muito expressivo a cada ano. Este crescimento, aliado à falta de planejamento para o desenvolvimento da cidade, trouxe problemas que reduzem a qualidade de vida da população. Congestionamento, lentidão, ônibus lotados e calçadas esburacadas e construídas sem planejamento aumentam a dificuldade na rotina do cidadão. O poder público tem o dever de realizar investimentos na malha viária, criando conexão de circulação entre bairros e até mesmo promover a construção de elevados ou saídas subterrâneas em alguns pontos da rodovia BR-101. Deve também remodelar o funcionamento do transporte coletivo, com o apoio da iniciativa privada e aplicativos de transporte, sempre com vistas a ampliar a oferta de transporte como desestímulo ao uso do carro individual. A readequação das calçadas e a criação de novas áreas de circulação próprias para ciclistas contribuirão para a melhora da mobilidade urbana no município. Iremos realizar estudos técnicos para viabilizar a possibilidade do transporte público gratuito e de qualidade para todos. Essa possibilidade já vem sendo discutida entre grandes grupos econômicos a partir da avaliação do desempenho do vale-transporte, de onde vem boa parte dos recursos que custeiam o funcionamento das empresas de transporte coletivo. O complemento deste funcionamento deverá ser realizado pelo poder público, mediante custeio subsidiado do transporte de escolares e idosos e com recurso de um fundo público a ser criado. A concretização de tal proposta poderá incentivar as pessoas a utilizarem mais o transporte de massa, em substituição ao uso individual do veículo. Isso fará repercutir na geração de novos negócios no comércio local e na redução de carros circulando pelas vias. Proporemos a criação de programas permanentes para incentivar os proprietários de imóveis a adequar suas calçadas ao que diz a lei e às necessidades dos portadores de necessidades especiais e de mobilidade reduzida.
Luciano Pereira - Avante
A mobilidade urbana em Palhoça é um dos temas que mais desagrada o cidadão palhocense. Do transporte coletivo ao trânsito congestionado, não há nada que seja realmente bom. As obras que a concessionária Arteris tem realizado, com alterações no trânsito, têm provocado muito congestionamento, deixando as pessoas insatisfeitas. Hoje, somos conhecidos como a “cidade das filas”. Isso tem que mudar. Temos que achar uma forma de trazer mais agilidade para o trânsito e também satisfação aos motoristas. Além disso, em nada o transporte coletivo ajuda. Temos um serviço de péssima qualidade oferecido aos cidadãos. Não é possível que ainda estejamos nessa situação e não tenhamos encontrado uma forma de melhorar o serviço.
Se eu for eleito, vamos melhorar a mobilidade urbana entre bairros, revitalizando as vias, instituindo rotas alternativas e melhorando o transporte público. Vamos garantir a qualidade do transporte público local, através de normatização do serviço prestado. Se ainda assim tivermos problema, vamos abrir licitação para nova empresa, resguardando todos os empregos do pessoal que trabalha na empresa atual.
Vamos construir mais ciclovias. Temos o projeto Pedal Seguro, que, além de pensar na sustentabilidade, reduzindo os agentes poluidores que os automóveis expelem, também levará aos cidadãos mais saúde e bem-estar. Esperamos que o trânsito também flua melhor com a diminuição de carros.
Para a revitalização de ruas, pretendemos, através de planejamento e estudos, viabilizar o fluxo de veículos, bicicletas e pedestres.
Queremos o melhor para Palhoça, porque sabemos que nosso município merece o melhor!
Rangel Medeiros - PSol
O tema da mobilidade urbana é um dos mais delicados do município. O fato da população ter dobrado em 20 anos, sem o devido planejamento, resultou no caos que vivemos hoje.
Apesar das dificuldades, entendemos que é possível tomar algumas medidas para amenizar a situação:
- Abrir concessão para nova empresa de transporte coletivo, com tarifas melhores e mais linhas interbairros como exigência contratual. Moradores dos bairros reclamam constantemente da escassez de linhas. No Sul do município, a situação é ainda mais dramática.
- Viabilizar a demarcação de ciclofaixas e sinalização com bicicletário próximo à estação de ônibus.
- Elaborar estudo para avaliar a viabilidade da criação de uma empresa municipal responsável pela gestão do sistema de transporte público.
- Buscar maior cooperação com os outros municípios da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, para a integração dos sistemas de transporte público.
- Viabilizar a demarcação de faixas exclusivas para motos e sinalização com local de estacionamento próximo à estação de ônibus e grandes polos geradores de tráfego.
- Criar o Conselho Municipal dos Usuários do Transporte Público, para fiscalizar e propor soluções.
- Ampliar as marginais na BR-101 e BR-282, facilitando o deslocamento local, dispensando, assim, a utilização das rodovias.
Repórter Sérgio Guimarães - PL
Nos últimos 16 anos, 75% dos empreendimentos do programa de financiamento habitacional popular “Minha Casa, Minha Vida” da Grande Florianópolis foram feitos em Palhoça, lançados muitas vezes sem comércio, escolas, hospitais e outros serviços próximos, além de distantes dos locais de trabalho dos moradores. Esse cenário criou em Palhoça uma dependência exagerada do automóvel, agravada ainda por possuir uma estrutura viária urbana precária, gerando um caos na mobilidade urbana. As pessoas perdem muito tempo com o deslocamento diário e, ainda, destinam uma fatia considerável da sua renda com combustível e estacionamento. Além do mais, muitas vezes, ficam sujeitas a transportes coletivos sem o mínimo de conforto ou se veem presas dentro de seus carros no trânsito por horas. Com isso, dá para imaginar como mobilidade urbana e qualidade de vida se relacionam. Com menos tempo de deslocamento, melhora a produtividade profissional e o tempo economizado também pode ser convertido em outras atividades, como mais horas de lazer, momentos com a família, convivência com amigos, práticas de exercícios físicos, atividades para desenvolvimento pessoal ou profissional, etc.
Só será possível melhorar o transporte público e a mobilidade urbana da cidade se o assunto assumir caráter de urgência nas políticas públicas. A cidade contemporânea é oxigenada pelo sistema de transporte, que não é só uma atividade comercial: é uma política pública. É fundamental a qualidade dos ônibus e dos serviços oferecidos. Os usuários precisam de itinerários e horários adaptados à sua necessidade. O cidadão, para ir ao bairro vizinho, não pode ter que se deslocar até a estação central. Temos de pensar em soluções paralelas, como a capilaridade entre os bairros, com alternativas de ônibus menores ou vans, com mais linhas e mais agilidade para o usuário, sem cobrança adicional. Corredores exclusivos de ônibus para os deslocamentos mais longos, como na BR-101.
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