Por: Sofia Mayer*
Começou nesta segunda-feira (5) o período de cadastramento no Pix, o novo sistema desenvolvido pelo Banco Central (BC), que promete facilitar e dar rapidez a pagamentos e transferências. O sistema entra em vigor só no dia 16 de novembro, mas o jornal Palhocense, em parceria com a LJ Contabilidade, já antecipa o que deve mudar no cotidiano dos correntistas.
As transações poderão ser feitas durante as 24 horas do dia, em todos os dias da semana, de maneira gratuita, para pessoas físicas (PF) e microempreendedores individuais. A LJ Contabilidade destaca que os pagamentos e transferências serão realizados através de um QR Code ou a partir de links gerados no próprio smartphone, substituindo os dados bancários do recebedor.
O sistema de pagamentos instantâneos já existe em outros países e será utilizado pelas instituições financeiras para viabilizar as transações bancárias em tempo real.
Além de deixar os processos mais rápidos, a ferramenta tem potencial para alavancar a competitividade e a eficiência do mercado, baixando o custo, aumentando a segurança e aprimorando a experiência dos clientes. Segundo a LJ Contabilidade, o Pix também deve preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos e pagamentos disponíveis atualmente à população.
Funcionamento
O sistema ficará disponível para correntistas de qualquer banco, clientes de algumas fintechs e outras financeiras credenciadas pelo BC. O usuário vai precisar apenas de uma conta transacional (conta corrente, de poupança ou de pagamento pré-paga). Até o momento, 618 instituições já foram cadastradas pelo BC para participar do Pix.
A LJ Contabilidade lembra que o Pix não é um aplicativo específico, mas um serviço financeiro disponibilizado pelas instituições financeiras e de pagamentos em seus próprios canais.
Como usar?
Como a ideia é reduzir a complexidade das transações financeiras, o Pix dispensa o número de conta e agência bancária, oferecendo, como alternativa, a “chave de endereçamento” ou um link, gerado pelo celular ou por leitura de QR Code.
Podem ser usados como chave de endereçamento, ou Chave Pix, o número de CPF ou CNPJ, um e-mail, número de telefone ou um código de números e letras aleatório chamado EVP.
Os pagamentos vão depender da internet, mas formas de transações offline já estão sendo estudadas para o ano de 2021. Por conta das facilidades, a estimativa é a de que o sistema seja o grande substituto de DOCs e TEDs.
* Sob a supervisão de Alexandre Bonfim
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