O faixa preta de jiu-jitsu Marcos “Bicudo” Maciel organizou uma “vaquinha” na internet para tentar arrecadar o dinheiro necessário para disputar o Salvador Open, na capital da Bahia, no dia 20 de maio. Bicudo está disputando o circuito e já coleciona dois títulos, nas etapas de Florianópolis e Curitiba (PR). “Queria ganhar na Bahia também, para ficar legal”, projeta.
Depois de Salvador, o circuito percorre outras cidades do país, como Brasília (DF), Manaus (AM), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES). Também existem etapas internacionais, e todas elas ajudam a definir um ranking internacional de jiu-jitsu, dividido por categorias. “Eu sou competitivo. Senão, se ficar só na academia, perde a graça. Tem pessoa que não gosta de competir, mas eu acho que a competição ainda é uma coisa que tem um algo a mais, dá uma motivada diferente, e você consegue motivar seus atletas de uma forma diferente”, justifica.
Bicudo tem consciência da influência que exerce sobre as novas gerações, por isso procura se manter competindo, até para servir de exemplo, para mostrar que, com treinamento e dedicação, é possível chegar longe. E o esporte, símbolo de saúde e disciplina, é uma ferramenta importantíssima de inclusão social. “Quantas opiniões a gente forma na molecada que está crescendo, que quer chegar em algum lugar? Essas viagens que a gente faz para competir geram um sonho naquele garotinho que também quer chegar lá um dia”, reflete o faixa preta, que mantém um projeto social no colégio Vicente Silveira, no Passa Vinte, onde atende 60 crianças.