A Secretaria de Infraestrutura e Saneamento está trabalhando na terceira e última etapa da Avenida das Torres, que consiste na interligação entre os bairros Jardim Eldorado e Passa Vinte.
O primeiro trecho, no Jardim Eldorado, e o segundo, entre Passa Vinte e Pagani, já foram concluídos. No momento, a empreiteira contratada executa a obra de “contenção no morro”, onde está instalada uma das torres da rede de alta tensão da Eletrosul, para, em seguida, reiniciar a construção das pistas e pavimentação asfáltica. Ainda segundo a Secretaria de Infraestrutura e Saneamento, as obras da Avenida das Torres deverão ser concluídas no segundo semestre, com possibilidade de inauguração em setembro.
Todos os projetos foram elaborados e aprovados pela Eletrosul e estão sendo executados em ritmo acelerado, para que a parte final da obra seja concluída no menor espaço de tempo possível. Na avaliação de técnicos da Secretaria de Infraestrutura e Saneamento, trata-se de uma obra complexa, pois, além de dar estabilidade ao morro e à torre, precisa manter uma angulação adequada à implantação das quatro pistas projetadas. Depois da contenção no morro, a Prefeitura deverá reiniciar a construção das pistas e pavimentação asfáltica.
A Avenida das Torres tem aproximadamente seis quilômetros de extensão e, quando integralmente concluída, vai interligar vários bairros, beneficiando um universo de mais de 80 mil pessoas. “Felizmente, depois de vários obstáculos, já estamos construindo a fase final da obra”, afirma o prefeito Camilo Martins.
Batalha judicial
A Prefeitura fez o lançamento oficial das obras da Avenida das Torres, na primeira semana de setembro de 2015. Naquele momento, havia a perspectiva de conclusão dos trabalhos no primeiro semestre do ano seguinte. O que não foi possível principalmente devido às diversas construções irregulares, ao longo da faixa de segurança determinada, legalmente, sob a rede da Eletrosul, concedida à Prefeitura para a execução da rodovia. Desde o início dos trabalhos, os recursos, da ordem de R$ 10 milhões, estavam assegurados.
Durante a execução das obras da Avenida das Torres, foram detectadas mais de 40 “interferências”, entre ocupações irregulares de casas, muros, piscinas construídas sob a rede, dentro da faixa de segurança determinada legalmente.
Muitas dessas interferências geraram ações na Justiça, uma batalha judicial que atrasou o desenvolvimento das obras. Devido à importância pública da obra, caso a caso a Procuradoria Geral do Município foi vencendo etapas no Judiciário; em alguns casos, resultando em acordos, o que facilitou o andamento da terceira e última fase. Foram necessárias as desapropriações de seis residências no trecho em que a avenida ocuparia áreas de particulares, além da “faixa publica de segurança das torres”. As ações foram concluídas, e as indenizações, pagas aos proprietários.
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