A situação do abastecimento de água na Grande Florianópolis segue em estado crítico. A falta de chuvas consistentes já se estende por mais de quatro meses, fazendo com que o rio Pilões, principal manancial de abastecimento da região metropolitana, esteja com queda histórica em seu volume (a Casan registrou uma queda de aproximadamente 60% do volume habitual de captação). Muitas residências de Palhoça ficaram sem água durante o final de semana.
A companhia informa que está mantendo o reforço de captação no rio Cubatão (e quem conhece o Cubatão já percebeu que o rio também não está com seu volume normal), manancial complementar para a região da Grande Florianópolis, e executando ações operacionais para manter o fornecimento de água, mas orienta os consumidores a manter a rotina de economia diária. Se não houver um consumo consciente, podem ocorrer descontinuidades no abastecimento, principalmente nas chamadas pontas de rede e áreas mais altas. A situação é monitorada pelo sistema supervisório da companhia e ações de controle de vazão e pressão serão adotadas conforme as avaliações dos diferentes bairros.
A Casan reforça o pedido para a colaboração da população. A principal orientação continua sendo evitar a lavação de pátios e calçadas com água tratada. É também fundamental cultivar o hábito de lavar as louças com a torneira fechada e reduzir o tempo no banho. Evitar o descarte de lixo no vaso sanitário, o que exige o aumento no número de descargas, é outra dica fundamental.
Moradores de Palhoça também têm procurado o jornal Palhocense para reclamar da demora no conserto de vazamentos na rede de abastecimento e pedem a colaboração das autoridades competentes para dar agilidade ao serviço.