Por: Sofia Mayer*
Faz sete anos que Clemair da Silva Xavier, moradora do bairro Brejaru, procura por seu padrasto, o homem que a criou e com quem colecionou memórias dos cinco aos 18 anos. José Valdevino Fontoura não é visto pela família desde 2013, quando veio a Palhoça para o aniversário de 15 anos da filha biológica e meia-irmã de Clemair, Lariza. Desde então, a busca para abraçá-lo novamente se tornou incessante.
Clemair possui dois meios-irmãos, filhos biológicos de José, vivendo também em Palhoça. Hoje com 32 anos, ela lembra com carinho de um “paizão”, que sempre esteve presente no cotidiano familiar. Após se separar da mãe, contudo, a distância geográfica acabou se tornando um obstáculo para a manutenção do vínculo que existia até então: “A gente veio morar para cá, e então ele se casou com outra mulher”, conta. A família veio do município catarinense Lebon Régis.
Em 2013, ele chegou a visitá-los em Palhoça para a festa de 15 anos de Lariza: “Ele ficou bastante tempo com a gente aqui, e depois, sumiu”. Ela chegou a entrar em contato com amigos e familiares do homem e da ex-mulher, já falecida, mas não conseguiu informações objetivas e consistentes.
Generoso, trabalhador e honesto: para Clemair, são muitas as razões de orgulho e, mais ainda, de saudade. “A última notícia que a gente teve dele é que morava no Meio-Oeste, em Caçador”, contextualiza. Houve pessoas comentando, porém, que ele estaria em São Paulo. Clemair não conseguiu mais detalhes da situação do padrasto. Hoje, o homem está com aproximadamente 48 anos.
Desejo
“Os meus irmãos sofrem muito com a ausência dele”, revela Clemair, que expõe o desejo de trazê-lo a Palhoça: “Seria muito bom a gente poder conviver um pouco mais com ele”, projeta. Segundo ela, José tem severos problemas de saúde, preocupando a família.
Caso você conheça ou tenha notícias de José Valdevino Fontoura, entre em contato pelo número (48) 8479-0645 (Clemair).
* Sob a supervisão de Alexandre João Bonfim da Silva
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