A Praça Sete de Setembro foi criada nos anos 1930 para ser o ponto de encontro da sociedade palhocense junto ao centro executivo municipal.
Estrategicamente posicionada em frente à Igreja Matriz e à então sede da Prefeitura, entre as ruas Barão do Rio Branco e José Maria da Luz, a praça é o retrato de como o desenvolvimento atualiza a paisagem urbana da cidade. “Era como se a praça fosse um jardim da igreja e tudo isso formava o Centro de Palhoça, que ainda era um município rural, em grande parte”, relata o escritor, historiador e fundador do Palhocense, João José da Silva.
Antigamente, seus jardins eram muito elogiados por todos os visitantes da região que passavam pelo Centro da cidade. Os responsáveis pelo paisagismo vistoso eram duas figuras históricas, seu Neca e seu Flor. Eles organizavam a praça e deixavam tudo arrumado para as inúmeras festividades que eram realizadas ali.
Nas mãos habilidosas e zelosas de seu Neca e seu Flor, a praça ficava tão bonita que chegou a ser batizada como “A Rainha do Litoral Catarinense” na década de 1970. Os dois funcionários eram tão criativos que os ciprestes ganhavam forma de cachorro, gato, pássaro.
Entre os anos 1999 e 2000, a praça recebeu um presente: um relógio de sol, construído pelo artista uruguaio Felix Carbajal. O relógio solar palhocense foi um dos últimos da carreira do artista uruguaio, que também construiu relógios em Blumenau, Gaspar e Itajaí, antes de falecer, em 2005, aos 100 anos de idade.
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