956139c7380452c7edfeb4cfea23250d.jpg Inscrições abertas para cursos de ensino médio técnico no Ifsc

5d57aee5a81224d6ad56f273f6103f7b.jpg Campus Palhoça Bilíngue recebe Comenda do Legislativo Catarinense

cfd638a5cc2da9c1cb53cf05e8755dd6.jpg Obra viária deve melhorar fluxo do trânsito na saída do Jardim Eldorado

00e5855bff90cab256a62f0c124a2a7f.jpeg Prefeitura promove reunião de alinhamento da Operação Verão

a444c72bf02bf6d7440f2a87e91ca3e7.png Acip promove encontro para tratar do cenário fiscal e tributário

f88bab739dd6751f466178030bbd267f.jpeg Monique Cardoso, a empreendedora de Palhoça na área da saúde capilar

5122060c56b3b610ad1449104c3172f3.jpeg Festa da vitória de Eduardo Freccia reúne 3 mil apoiadores

079b14aaba8a63d8ff78700e9ebcafc4.jpg Palhoça recebe maior festival de cultura pop a céu aberto da região

c1ce1312bf756b7b16aa7d42a5d97e56.jpeg Jorginho do Império integra agenda de atrações do ViaCatarina

9d943f022045f4b0f866d832b66f03bf.jpeg Jogos Escolares de Palhoça encerram com participação de 31 escolas

d4dd8eca14c950d508336c85ee5b9039.jpeg Jovem de Palhoça conquista medalha nos Jogos da Juventude Caixa

ee05e058856a08c8d6de3d64e4e969b8.jpeg Programa Educa+Esporte realiza capacitação de basquetebol

6c8ea95c8d3178d84e72de169f612fd2.jpeg Palhoça terá equipe na badalada estreia do surfe nos Jasc

0a89397242042586eb759db06068e2a0.jpeg Atleta de Palhoça integra equipe brasileira de tiro com arco no Oriente Médio

Palavra do Leitor - Por Cristina Schwinden

Por Cristina Schwinden

Um dos maiores desafios existentes no mercado de tecnologia provavelmente é oferecer suas soluções ao governo. Assumindo que a burocracia construída no país afeta diretamente esta relação, vale a pena estudar formas alternativas de alcançar a coletividade sem ser da maneira convencional: via concessões públicas.

Antes de me aprofundar, eis uma breve explicação do que se tratam as concessões. Elas foram definidas por Lei em 1995 e abarcam a transferência de um ativo público para a iniciativa privada, de forma temporária, de tal forma que sejam feitos investimentos, realizados serviços públicos e, de forma regrada via contrato, haja o pagamento via pagamento direto do cidadão e/ou pelo poder público.

As concessões mais conhecidas são as de rodovia (onde os pedágios remuneram as empresas); transporte público (onde a empresa presta o serviço e cobra a tarifa); parques e espaços públicos (onde pode haver pagamento do cidadão ou do poder público; e, de forma mais recente, a iluminação pública (onde as empresas recebem do poder público a contraprestação que advém da CIP/COSIP).

Outros diversos tópicos podem ser abarcados pelas concessões. Com os programas federal e estaduais, até mesmo os municipais, várias outras ideias estão sendo incorporadas como ações de desestatização. A lógica é clara: atrair investimentos privados, serviços de qualidade e atualização tecnológica com contratos de longo prazo medidos por desempenho. O “fardo” de gestão de contratos e licitações é reduzido e a máquina pública pode se concentrar em áreas que mais importam, como educação, saúde e assistência social.

E com o advento destes contratos surge uma oportunidade para o setor de tecnologia: as receitas acessórias!

Como os contratos são de longo prazo e prezam pela eficiência, as empresas estão à procura de novas formas de remuneração e/ou de eficientização. Um exemplo de receita acessória clássica é a exploração de publicidade em ônibus. Mas em contratos mais recentes, disponibilizar WiFi para o cidadão; aplicativos que monitoram onde o ônibus está; alertas e sensores começam a aparecer com frequência.

Outra forma clássica está na iluminação pública com a telegestão nos pontos. Em cada equipamento podem ser agregados outros serviços que trazem valor para a cidade. Além disso, a conectividade pode ser aproveitada por estacionamentos inteligentes, sinaleiras, pontos de ônibus, sensores, dentre outros.

E como estas receitas são moduladas?

As empresas responsáveis pela concessão, respeitando as regras contratuais, possuem certa liberdade para trazer estas novas ferramentas. A relação acaba sendo B2B (business-to-business, que se refere a duas empresas que fazem negócios como cliente e fornecedor). Logo, todo o aparato burocrático fica de fora, facilitando a oferta de novas tecnologias a contratos públicos.

Por fim, fica a provocação ao setor tecnológico demonstrando a existência de novas possibilidades nos próximos anos. A junção entre setor privado e público agrega positivamente na prestação de serviços públicos: cabe a nós saber como viabilizar.

Cristina Schwinden* Graduada em Administração Pública ESAG/UDESC. Mestre em Administração UFSC. Secretária de Administração da Prefeitura Municipal de Palhoça/SC.



Publicado em 23/08/2021 - por Palhocense

btn_google.png btn_twitter.png btn_facebook.png








Autor deste artigo


Mais vistos

Publicidade

  • ea73bab336bac715f3185463fd7ccc14.jpg