Novo posto de salva-vidas
O poder público não encara com bons olhos as críticas. Eu encaro como construtivas. É verdadeiramente impossível o poder público estar em todos os lugares - cabe à população informar os pontos críticos. Assim, também com os elogios. Quero agradecer à Prefeitura ou os bombeiros (não tem placa na obra) pela finalização do posto de salva-vidas na rua 11, na Praia da Pinheira. Uma excelente obra para dar condições de trabalho àqueles que nos protegem.
Renato Flores
(Por E-mail)
Tração animal
O resultado da enquete sobre se "você é a favor da proibição da tração animal em Palhoça", publicado no Palhocense de 02 de setembro, mostra que a maioria respondeu sim. 70% dos palhocenses são a favor da proibição da tração animal na sua cidade. Na página 12 da mesma edição, na reportagem "Quintino e a causa animal", lemos que o vereador do partido político "Podemos" 'vem se dedicando à causa animal em Palhoça'. Por bem que há representantes do povo, das pessoas, que estão mais preocupados com o problema da "tração humana", o qual já presenciamos mais em nossa cidade do que a tração animal entre os catadores do lixo que os "cidadãos desovam" nas calçadas! Pergunto: os humanos que fazem a "tração animal" também serão beneficiados com os "cavalos de lata"? Conforme o texto do projeto que tramita na Câmara Municipal, os animais já não poderão mais ser utilizados para qualquer tipo de transporte no município, 'somente poderão ser utilizados na prática de hipismo, equoterapia, cavalgadas, eventos oficiais de cunho religioso ou folclórico e demais atividades que deem destaque à integração, ao turismo e ao lazer' (PL 0117/2021). Na redes sociais, o vereador palhocense referenda: 'deixo claro que o meu projeto de lei não proíbe a atividade que hoje eles (os catadores de lixo) praticam, e sim a utilização do cavalo para esse fim'.
Lastimável o uso do nosso dinheiro público sendo gasto para pagar o salário de vereador que coloca os animais acima do ser humano. Lembra a folclórica fala do general da ditadura instaurada no Brasil em 1964: "prefiro cheiro de cavalo a cheiro de povo". J.Weber
Jucélia Weber
(Por e-mail)
Publicado em 23/09/2021 - por Palhocense