Reforma para quem?
Excelente o artigo da leitora Andréia Espíndola publicado neste espaço na edição 683. Não podemos silenciar perante uma reforma que já vem em prato feito e requentado para atender os interesses de banqueiros, de seguradoras e de investidores ávidos e sequiosos pelos rendimentos de ações. A reforma deve ser revista num todo. Ela é perversa demais para o trabalhador. Tão perversa que se fala que os servidores da Previdência estão proibidos de emitir parecer referente à reforma, como também diz a leitora Andréia em sua bela explanação. O presidente da Associação dos Servidores Públicos da Previdência e da Seguridade Social, Paulo Cesar Regis de Souza, escreveu em um artigo: “Ninguém fala que o problema principal da Previdência Pública está no seu financiamento, na não fiscalização de cobranças dos que se beneficiam, como o agronegócio (que deixa de pagar R$ 100 bilhões/ano) e as renúncias (principalmente de filantrópicos, supersimples e MEI)”. Gente, vamos nos agilizar, escrevendo para os deputados federais e senadores, para que corrijam tais distorções. Temos consciência que a reforma é necessária, que deve ser atualizada, mas não uma reforma para beneficiar os poderosos, sacrificando ainda mais o trabalhador. Cuidado no que diz a grande mídia - a maioria é atrelada ao governo. Não vamos deixar que esta reforma seja aprovada como está. Temos primeiro que discutir com a sociedade, para depois sim, ser colocada em votação. Afinal de contas, o eleitor tem direito e o dever de opinar.
Renato Nazareno Wagner
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Ciclovias, a realidade palhocense...
Está se vendo neste momento uma grande discussão em Florianópolis sobre o fim do estacionamento às margens da Lagoa da Conceição, para se fazer uma ciclovia. Isso me fez refletir sobre as ciclovias na nossa querida Palhoça. Cheguei à conclusão: para quê? Anos atrás foi implantada (daquele jeito), na área central, uma ciclovia. Alguém usa? Alguém respeita? Eu desafio a qualquer um conseguir uma foto de um ciclista usando a ciclovia, por exemplo, na rua Tenente Francisco Lehmkhul (rua do Café Paris)... Não tem. O absurdo é tanto que eles andam de bicicleta no meio dos carros às 8h, na marginal da BR, no trecho entre a Havan e o viaduto do Passa Vinte, naquela maravilhosa obra de engenharia, onde a pista é dupla, mas não cabem dois carros grandes lado a lado e a área lateral onde está a calçada e a ciclovia é mais larga que a pista de rolamento - não tem explicação. Será que uma campanha nas escolas municipais seria possível, numa parceria entre grupos de ciclistas de Palhoça, lojas especializadas e Prefeitura? Os guardas municipais não poderiam dar uma chamada em quem está andando errado e orientar o que é certo?
Kevin Samuel de Mota
(Por e-mail)
“Doamos tudo” (Amor, Ternura e o Coração)
Em agradecimento às pessoas que se dedicaram, se doaram e fizeram o melhor em nome da solidariedade durante evento em benefício do tratamento de câncer de minha amada filha Aline Martins. Gratidão é uma pequena palavra para expressar tudo o que foi feito. Todos num grande corpo com o coração maior ainda.
Sempre doaremos não só o que nos sobra,
Sim, mais, muito mais do que imaginamos.
Não somente para aqueles que amamos
Quando toda caridade e a nossa obra!
Doaremos ternura quando amparamos
E doa mais quem mais se doa e se desdobra
No labor divino que nos enobra,
Como anjos a todos iluminamos.
Doaremos o que temos de mais sagrado
Que lá do fundo do peito está guardado
A essência divina e a composição,
Não só de veias, sangue, ele é composto.
O que aprendemos ali estará exposto
Doaremos os tesouros e o coração.
Cidão França
(Por e-mail)
Publicado em 11/04/2019 - por Palhocense