Um ofício assinado pelo então governador do estado, João Alberto de Miranda Ribeiro, com data de 31 de julho de 1793, é considerado nosso primeiro documento com identidade palhocense. O objetivo daquele papel era criar uma patente militar para Caetano Silveira de Mattos, mas acabou fundando nossa Palhoça.
Passaram-se 228 anos. Homens e mulheres escreveram suas histórias, sonharam, perderam e ganharam por aqui. Mesmo que a maioria não tenha espaço nos registros históricos da cidade, cada palhocense tem o que comemorar nesta data.
Nada de ufanismo nestas linhas. Temos plenas convicções dos desafios que nos aguardam para fazer de Palhoça uma terra cada vez melhor. Mas o realismo esperançoso, como diria Ariano Suassuna, se apoia na força da alegria, da criatividade e do trabalho dos palhocenses.
Essa porção de terra, ao sul do mundo, inegavelmente, foi abençoada por Deus. Aqui temos de tudo, até o charme do frio dos Alpes.
O amor a essa Terra Querida nos impulsiona e inspira para que lutemos cada vez mais pelo bem de nossa Palhoça. Esse presente não estará em um ofício datado e assinado. Mas estará no brilho do olhar de quem aqui nasceu ou escolheu morar.
Publicado em 29/07/2021 - por Palhocense