Há muitas formas de se fazer política. Com o coração, com o cérebro e até com o fígado! Pressões ocorridas nesta semana nos fizeram pensar que a política local está ficando sem sentido. Falo aqui dos sentidos da audição e da visão – tão necessários para um bom diálogo.
Estamos nos enveredando na política da goela abaixo. Quando as medidas são impostas de forma vertical e a voz dos que discordam são colocadas no modo mudo (pelo menos é o que tentam).
Não somos, nunca fomos e jamais seremos a “voz da razão”. A razão é um conceito muito amplo para ser monopólio de um só. Porém, amigos leitores, queremos que a nossa razão de ser seja dar voz e vez para os palhocenses, mesmo que algumas das opiniões aqui replicadas não reflitam, necessariamente, nossa opinião (esse alerta se encontra, inclusive, em nosso expediente e na abertura de programas opinativos que usam nossas plataformas digitais).
Fazer política sem diálogo, com o fígado, sem a ternura do controverso, não deveria receber nem esse nome. É outra coisa: chantagem, ditadura, chame como quiser!
Discorda? Que bom! Fale, poste, nos marque. Estaremos a postos para publicar, replicar e até mudar. Porque a mudança é a única certeza.
O que não vai se alterar, porém, é a convicção de que nosso papel vai além do papel.
Publicado em 06/05/2021 - por Palhocense