A distribuição de água e o acesso ao saneamento básico orbitam em boa parte da história política recente de Palhoça. Primeiro, foi a municipalização do serviço, que saiu dos velhos braços cansados da Casan e veio para a novinha “Águas de Palhoça”. Sobre ela, grande expectativa: teríamos saneamento básico, algo que o próprio nome diz, deveria ser fundamental para qualquer plano de desenvolvimento. Erramos! Nada de saneamento!
Mudamos de prefeito e, mais uma vez: expectativa. Teríamos, enfim, saneamento em Palhoça, até porque somos uma cidade turística, que vive da beleza natural. Ledo engano! Nada se fez! Então, talvez o problema fosse o nome, que não ajudava. Rebatizamos nossa autarquia para Samae. Agora vai! Não foi!
Pois bem, 2020 chegou. Temos eleições. Desde que essas águas começaram a rolar, tivemos CPI, flagrantes da Gaeco, prisões, denúncias... Tudo rolou, menos o que foi prometido ao povo palhocense. Nesta edição 756, noticiamos que o projeto para nosso saneamento básico e universalizado em Palhoça está pronto. Seria o azar dos candidatos a prefeito? O que teriam eles mais a prometer?
Bem, essa história está longe do fim. Muita caca ainda deve ser jogada ao ventilador. Vamos torcer para que, até lá, nossa saúde e nossas belezas naturais não tenham ido por água abaixo.
Publicado em 10/09/2020 - por Palhocense