Unidos pelo bem comum
Há algumas décadas, quando a sede da delegacia de polícia de Palhoça deixou a esquina da avenida Barão do Rio Branco para um espaço mais amplo, na avenida Prefeito Nelson Martins, muitos disseram: que desperdício de espaço!
Ninguém contava que Palhoça cresceria em termos populacionais em índices chineses. Ninguém contava que aquela comunidade pacífica passaria a conviver com o crime organizado e o tráfico de drogas.
“O tempo não para!” Hoje, noticiamos a ida da Ciretran para um espaço mais amplo, seguro e confortável. As diversas reclamações de peregrinação por três locais diferentes, para se tirar uma CHN, por exemplo, tantas vezes expostas aqui nestas páginas, tendem a não acontecer mais.
Nossa Palhoça cresceu e novas formas de solução para os problemas precisam ser acionadas. A parceria público-privada, no exemplo da Ciretran e do Camelão, aponta para uma relação de bem comum. Ganham os empresários, o órgão público e, principalmente, os cidadãos.
A máquina pública não pode mais ser vista como a velha senhora de tetas gordas. Tal figura nos trouxe a um ambiente de desconfiança, onde muitos chegam a cogitar a possibilidade de abrir mão da própria democracia. Coitados! Não sabem o que dizem! Mas, ao mesmo tempo, são vítimas de uma geração desacreditada por tantas notícias de corrupção e uso da máquina pública.
Vamos virar esta mesa! Vamos nos unir pelo bem comum!
Publicado em 11/06/2020 - por Palhocense