Quem andou recebendo felicitações na última terça-feira (23), pelo seu aniversário, foi o comunicador, professor de dança e nosso bom amigo Moacir Conrad. A coluna deseja muita saúde para esse rapaz bom
Triste situação
Fiquei muito triste ao ver um vídeo que está viralizando nas redes sociais sobre a situação do ex-atacante Juti, um bom gaúcho que por aqui se tornou um grande ídolo do torcedor avaiano na década de 1970. Juti foi artilheiro do Campeonato Catarinense em 1975, com 28 gols marcados com a camisa azurra. Hoje em dia, o ex-jogador, com passagens também pelo Guarani de Campinas e pelo Figueirense, vive numa modesta casinha na cidade de Novo Hamburgo (RS), com uma perna amputada por conta da diabetes, passando por uma grave crise financeira, faltando dinheiro para a compra de remédios e até mesmo de comida. O ex-jogador Balduíno, que foi seu companheiro de equipe, decidiu ajudar e já conseguiu um bom auxílio financeiro junto ao atual presidente do Leão, Francisco Battistotti. Juti precisa muito de nossa ajuda.
Sai de baixo
Quando a maré não está para peixe, a coisa parece se complicar mais ainda. A situação do Figueirense já anda tão ruim nos últimos anos, mas não existe nada tão ruim que não possa piorar. De uns tempos pra cá, baixou uma urucubaca lá pras bandas do Scarpelli que está sendo difícil de quebrar. Como se não bastasse ter sido rebaixado para a Série C do Brasileiro, a campanha que o Alvinegro vem fazendo neste Catarinão não está sendo aquilo que o seu torcedor gostaria de ver. O mais vezes campeão estadual contratou 19 jogadores, mas até aqui, o time não está passando confiança à sua fiel torcida. E pra complicar mais ainda, o volante Patrick rompeu os ligamentos no jogo contra o Criciúma e deve ficar no "estaleiro" por uns seis meses. A coluna deseja boa recuperação ao jogador. Quando a urucubaca bate na porta, sai de baixo.
Um bom reforço
Se a coisa tá feia no lado continental, na Ilha da Magia, o Avaí também não está vivendo aquele “momento mágico”. O clube, que conquistou 17 títulos estaduais ao longo de sua existência, quer empatar em conquistas com o maior rival, que tem um troféu a mais. Mas a diretoria avaiana não está metendo os pés pelas mãos, e até aqui, apenas três contratações foram efetuadas. Com um time já praticamente elaborado e ajustando algumas peças, Claudinei Oliveira poderá demonstrar uma equipe engrenada neste Catarinão. Porém, depois de duas derrotas consecutivas, o torcedor avaiano anda com a pulga atrás da orelha. A boa notícia é que o Leão poderá trazer de volta o bom goleiro Vladimir, por empréstimo, pagando apenas a metade do salário. Um bom reforço para o time da Ressacada.
Uma espinhosa tarefa
Eu estava pensando cá com meus botões sobre a Segundona brasileira de 2021 e cheguei a uma conclusão: não será uma tarefa fácil para o Avaí retornar à elite do futebol brasileiro. A Série B desta temporada está recheada de clubes que já foram campeões brasileiros de Série A, como Botafogo, Cruzeiro, Coritiba, Guarani e Vasco. Não podemos também esquecer de outros clubes mais modestos, mas que são ossos duros de roer. A missão será fatigante! Com cinco clubes tradicionais do futebol brasileiro brigando por quatro vagas na elite, esta Série B já pode ser chamada de uma “Série A2”. O Leão terá uma espinhosa tarefa pela frente.
Beira do gramado
O São Paulo está iniciando um novo planejamento em suas categorias de base. Além de revelar novos jogadores, o Tricolor paulista quer agora formar um novo treinador. E pra iniciar esse novo projeto, nada melhor do que ter chamado o ex-jogador Alex, aquele canhotinha de passes impecáveis e gols maravilhosos. Alex é um homem inteligente e tem uma visão apurada sobre o futebol, já que acumulou boas experiências quando foi comandado por bons técnicos por este mundo afora quando era jogador. O São Paulo está criando um craque na beira do gramado.
Jogo pobre
Assisti ao jogo entre Figueirense e Criciúma pela TV aberta e confesso a vocês: que coisa horrorosa foi aquela partida! Foi um jogo pobre em tudo: falta de técnica, de inspiração, de pontaria e até mesmo de profissionalismo por parte dos jogadores. Foi um daqueles jogos sofríveis de assistir. Jorginho e Hemerson Maria terão muito trabalho pela frente para colocar seus times nos eixos. O Figueirense de Jorginho até tem uns dois jogadores habilidosos, mas a formação que tem ido a campo não tem padrão. O técnico tem dado oportunidade a jovens jogadores, mas ainda precisa de peças para o meio de campo e o ataque. O sistema defensivo segue vulnerável, e quando a bola chega na área adversária, seus atacantes não assustam os rivais.
Bem me quer, mal me quer
Esta pandemia está afetando a inteligência de muita gente, e andam criando decretos difíceis de entender. Como esse de deixar bares e restaurantes abertos até as 22h, só que proibidos de vender bebidas alcoólicas depois das 18h. Isso só irá criar o aumento de gambás caseiros.
O fim da “Era Faustão” parece estar chegando na Rede Globo. Nomes já estão sendo cogitados para substituir o apresentador, como o de Rodrigo Faro, e caso não entre para a política, Luciano Huck é outro nome. A plim-plim também estuda a possibilidade de investir no futebol e em filmes no lugar do Domingão do Faustão.
Desde que chegou ao Joinville, o técnico Vinícius Eutrópio tem vivido momentos especiais e delicados. Especiais pelo bom relacionamento com a torcida e a conquista de dois títulos; delicados por ter vencido o coronavírus e agora ter descoberto um tumor no rim, que o afastará dos gramados para uma futura cirurgia. A coluna deseja muita saúde a este grande exemplo de profissional.
Conheço bem o lateral Rafinha, desde a época em que ele jogava por aqui, antes de ir tentar a vida no futebol europeu, e posso afirmar, com todas as letras, que o seu retorno ao Flamengo não foi descartado por questão financeira. Rafinha, como qualquer outro jogador profissional, tem o seu clube do coração, e o dele é o Rubro-Negro. O vice-presidente de Relações Externas do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), vetou seu retorno e teve até seu nome pichado nos muros da Gávea.
Pensamento do Bambi
Este governo que aí está tem que parar de fazer o mais fácil, que é passar a conta para os mais fracos. Tem que parar de fazer confusão, quebrando negócios. Ele tem é que se coçar, meter a mão no cofre, estender a mão e contribuir com aqueles que necessitam. Isso, sim!
Cartão rosa/vermelho
Cartão Rosa para o telejornal “SC no Ar”, comandado pela competente Márcia Dutra, que vem dando show de bola nas informações pelas manhãs em Santa Catarina. Com um telejornal leve, solto, com muita ética profissional, o “SC no Ar” vem batendo recordes de audiência em nosso estado. Sem dúvida nenhuma, a competente Madu nos traz fatos relevantes e notícias que o povo quer ver, divulgando as informações como devem ser tratadas, dentro dos princípios da conduta ética e profissional, satisfazendo seus telespectadores.
Cartão vermelho para a empresa Jotur, que não vem prestando um bom serviço à nossa população. Depois que perderam o terminal da Ponte do Imaruim, agora é comum ver seus ônibus utilizarem espaços públicos como terminais. Em questão de horários, então, o negócio tá complicado. Eles até que estão cumprindo as regras de restrição, mas, com frota reduzida nas ruas, metade dos usuários está ficando na estrada. É muito pouco ônibus para atender a demanda. E quem sofre com isso? Como sempre, é o povão.
Lincon Júnior, jogador de Palhoça que foi para o Inter (RS) aos 13 anos, depois passou pelo Palmeiras e pelo Londrina, hoje defende a camisa do Figueirense no Catarinão e irá disputar a Série C
Publicado em 25/03/2021 - por Margarida Clésio Moreira dos Santos