O bom time dos Amigos da Gelada, da Ponte do Imaruim, no sábado (26), comemorando o aniversário de Leando Amândio, no belo campo da Aerpi
Jogo da discórdia
O que ocorreu no último domingo (27), em São Paulo, minutos antes do jogo entre Palmeiras e Flamengo, foi algo totalmente inaceitável: o Superior Tribunal do Trabalho autorizou a realização do jogo, mesmo sabendo que o elenco do clube da Gávea havia sido devastado pela Covid-19. Mas há males que vêm para o bem, e esse foi um. O Flamengo entrou em campo com apenas quatro jogadores titulares: Tiago Maia, Gerson, Arrascaeta e Pedro. O restante era a garotada da base, que deu um nó na arrogância de Luxemburgo e por pouco não saiu do Allianz com uma vitória. Pra fugir do vexame, o Palmeiras deveria ter aceitado o adiamento deste “jogo da discórdia”.
Dirigentes dignos
O futebol é e sempre será o esporte mais massificado do mundo, e por aqui não é diferente. Caso os dirigentes do futebol brasileiro fossem abastecidos de um pouco de inteligência, visão, profissionalismo e seriedade, com certeza o nosso pobre futebol, que já deixou de ser o melhor do mundo faz tempo, seria um dos mais milionários e potentes do mundo. Dentro da história desse esporte, não existe e nunca existirá uma fábrica de jogadores como a nossa. Somos o único pentacampeão mundial, temos o maior jogador da história do futebol e a maior seleção de todos os tempos, eleita pela Fifa. O que nos falta, justamente, é dirigentes dignos no comando do nosso futebol. O nosso futebol perde cada vez mais a sua confiabilidade.
Poucos lances de emoção
Em um jogo tecnicamente muito fraco, sem muita inspiração, criatividade e sem muitas chances de gol criadas pelos dois times, o Avaí se saiu bem ao vencer o Figueirense por 1x0, na Ressacada, na noite da terça-feira (29). Foi um jogo truncado, com uma chuva de passes errados. Apesar do suor dos jogadores, o clássico teve poucos lances de emoção. E como em clássico não pode faltar uma pitada de confusão, aos 38 minutos do segundo tempo o centroavante Gastón aproveitou um rebote e mandou para as redes alvinegras, o que gerou uma grande confusão, com os jogadores do Figueirense indo pra cima do árbitro (ele reclamaram de um lance anterior).
Clássicos como antigamente
Já não se jogam clássicos como antigamente! Aliás, já não se pratica o bom e velho futebol brasileiro há muito tempo! Em outra época, pude sentir na pele, dentro de campo, quando apitava, o teor de vivenciar o que era um jogo desses. Clássico envolvendo Avaí e Figueirense era um jogo diferente, era outro campeonato. Era uma partida de futebol onde os dois clubes se agigantavam e o que menos importava eram suas posições na tabela - às vezes, o time que estava por baixo vencia. A equipe com mais tranquilidade, com mais paciência e com mais sabedoria saía-se melhor. Hoje em dia, o que vemos não condiz com o verdadeiro espírito de um clássico como o nosso. Era o tipo de jogo que eu gostava de apitar.
Gente que está chorando
Ainda sobre o último clássico, tem gente que está feliz, mas também tem muita gente que está chorando. É o caso dos dois treinadores, que saíram com estas pérolas. O técnico Elano, do Figueirense, não poupou críticas à atuação do árbitro Rafael Traci no lance em que Pedro Castro deu um carrinho ao dividir a bola com Sanchez, ainda no campo de defesa do Leão, e saiu com esta: "Não foi a vitória do Avaí, foi o erro do árbitro que permitiu a vitória deles". Já o técnico Geninho, do Avaí, feliz da vida com a vitória, também se manifestou sobre o lance polêmico do jogo: "Quem viu falta no lance tá querendo achar pelo em ovo". Sorri quem ganha e chora quem perde.
Cartão rosa/vermelho
Cartão Rosa para o pessoal do Centro Comunitário da Ponte do Imaruim (CCPI). Por conta das dificuldades financeiras em que se encontra aquele espaço, que presta um bom serviço à comunidade, a galera meteu a mão na massa e está fazendo as “delícias do CCPI”. São pães de trança, de milho, caseiro, empadão, cucas, esfirras e tortinhas. Tudo delicioso e a preço popular, nos dias 1 e 2 de outubro. Vamos ajudar a quem merece!
CARTÃO VERMELHO para o secretário de Saúde do estado, André Mota Ribeiro, que teve a cara de pau de responder, em uma entrevista, que o pepino dos R$ 33 milhões dos respiradores fantasmas é um problema antigo, envelhecido, e que isso deve ser enterrado de uma vez por todas. É muita cara de pau de um secretário de estado! O povo catarinense quer saber onde está esse dinheiro. No nosso bolso é que não está.
DROPS DA ARQUIBANCADA
Na Segundona catarinense de 2020, teremos muitas novidades dentro e fora de campo. Dois nomes conhecidos do futebol brasileiro estarão no comando técnico de suas equipes: o ex-volante Eduardo Costa, no Metropolitano; e o ex-atacante Reinaldo, que já defendeu o Flamengo e irá comandar o Inter de Lages.
A situação do zagueiro Alemão, do Figueirense, está bem complicada. O árbitro Rafael Traci relatou xingamentos, cabeçada e peitada do jogador, o que poderá complicar sua situação no tribunal. A pena poderá ser bem cabeluda.
Depois da vitória no clássico, ainda dentro de campo, os jogadores do Avaí carregaram no colo o ídolo avaiano Marquinhos Santos, em homenagem ao seu aniversário - naquele dia, Marquinhos completou 39 anos de idade. A coluna deseja muita saúde!
É lamentável ver o momento do futebol catarinense, especialmente o da capital, onde temos dois times que já não empolgam mais seus torcedores. Na minha modesta opinião, um não sobe e o outro vai brigar até o fim pra não descer pra Série C.
Quem andou dando um grande susto nos seus eleitores, amigos e familiares foi o vereador Pitanta, que teve que ser internado às pressas por conta da Covid-19. Para a nossa alegria, Pitanta, que é um dos vereadores mais antigos do Brasil, já se encontra bem. A coluna deseja muita saúde!
Pensamento do Bambi
Na frase "a esposa descobriu o endereço da amante", onde está o sujeito?
Para a alegria dos pais, Tatiane e Jones, e do irmão, João, quem está completando o seu primeiro aniversário nesta semana é o pequeno Arthur, esta criaturinha linda! A coluna deseja muita saúde
Publicado em 30/09/2020 - por Margarida Clésio Moreira dos Santos