Papai Donizete Ribeiro, o popular Maradona, feliz da vida, esperando a chegada do netinho que sua filha Samantha Ribeiro está esperando
Marquinhos Santos
Não é correto individualizar algo ou alguém em um esporte que é coletivo. Mas, isso não se aplica quando falamos de Marquinhos Santos. Não dá para desassociar o nome dele ao do Avaí. O MS10 entrou para a história do clube como um dos seus maiores jogadores. Um dos ídolos mais paparicados pelos torcedores, na modesta opinião deste escriba. Ele foi o cara certo no lugar certo por muito tempo. Guardadas as devidas proporções, Marquinhos Santos estava para o Avaí como Messi para o Barcelona, Maradona para a Argentina, Pelé para o Brasil, Zico para o Flamengo, e assim por diante... Agora, jubilado, fará falta no Leão.
Sem cara de clássico
O último clássico disputado na Ressacada não teve a cara de um autêntico clássico, daqueles de mexer com os nervos dos torcedores. É claro que sou contra baderna, muvuca e bate-boca dentro de campo. Mas, sem esses ingredientes, esse encontro dos rivais se torna enfadonho. O resultado final da partida, sem gols, é claro, ficou de acordo com o futebol desagradável apresentado tanto por Avaí, quanto por Figueirense. O Leão, em clima de festa pela saída de cena de MS10, até que merecia a vitória pelo que jogou no segundo tempo. Já o Alvinegro, que retornou pro campo de forma defensiva, contou com o seu bom goleiro Denis, que foi o melhor homem do jogo, fazendo quatro defesas difíceis e importantes.
Últimos instantes
O Brasileirão está batendo na porta e não custa lembrar: há algum tempo atrás, mais precisamente em 2015, o nosso estado contava com quatro clubes na elite do futebol brasileiro. Só perdia pra São Paulo, com cinco. Isso chamava a atenção da mídia esportiva brasileira. Só que esta bravura durou pouco, parecendo mais um final de semana em uma de nossas paradisíacas praias. Hoje contamos somente com Chapecoense e Avaí. Mas por lá, na elite, já tivemos Figueirense, Criciúma e Joinville. E que abram o olho os clubes que irão disputar a Segundona, pra depois não ficarem correndo pra escapar da guilhotina nos últimos instantes. Isso também serve para os nossos clubes na Série A.
Olha o Tigre aí
O novo técnico (que de novo nada tem no Criciúma) já começou a reformular o time do Tigre. Anunciado na semana passada, Gilson Kleina começou a receber novas caras no Heriberto Hülse. Os atacantes Vinicius e Léo Gamalho já chegaram na cidade, realizaram exames médicos e assinaram contratos. O volante Wesley é outro reforço contratado pelo clube tricolor que já trabalhou com Kleina. A chegada do novo técnico parece ter melhorado o astral no clube. Principalmente depois da última vitória.
Fim da linha
Há exatamente 23 anos, Chapecoense e Joinville se confrontavam em uma polêmica decisão de um Campeonato Catarinense. Um episódio que até hoje não traz boas lembranças ao nosso futebol. O JEC chegava em Chapecó como favorito ao título, só que um foguetório nas imediações do hotel onde o Joinville estava hospedado fez com que o time desistisse da partida. Hoje em dia, a diferença entre as agremiações é grande. A Chapecoense disputa uma Série A, enquanto o JEC amarga uma Série D. Mas como no campo de jogo cada um dá o que tem, o time do Joinville encarou a Chapecoense de igual pra igual, venceu a partida, e isso determinou o fim da linha para o treinador Claudinei Oliveira.
Matando o futebol
Os altos salários que pouquíssimos jogadores recebem no Brasil é uma atitude que aos poucos está matando o futebol brasileiro. Isso se reflete dentro das quatro linhas, porque os que recebem bem menos não sentem aquela vontade de se entregar com corpo e alma numa partida. Tudo por culpa da estrutura do nosso malfadado futebol e gestões equivocadas dos clubes. O capital tomou conta do jogo em todos os sentidos. Não nos faltam exemplos de grandes talentos da bola que foram corrompidos pelo poder da grana. Atualmente, seis jogadores que jogam em terras tupiniquins recebem mais de R$ 1 milhão mensalmente: Ricardo Goulart, no Palmeiras, lidera essa lista, recebendo R$ 3 milhões por mês; em seguida, vem Arrascaeta, do Flamengo, com R$ 1,5 milhão por mês; Gabigol, também do Rubro-Negro, com R$ 1,25 milhão por mês; Dudu, do Palmeiras, Hernanes, do São Paulo, e Diego Tardelli, do Grêmio, ficam com R$ 1 milhão por mês. A continuar assim, o nosso pobre futebol vai acabar morrendo.
CARTÃO ROSA para aquela nossa velha geração que sentava nas calçadas, conversava até tarde na rua, sem celular, sem internet, sem preocupação e sem medo de passar algum psicopata atirando. Oh, saudades desses bons tempos...
CARTÃO VERMELHO para os vereadores pastor Antônio Lemos e Sanderson de Jesus, que protagonizaram uma pancadaria e confusão generalizada na sessão na Câmara de São José, na última segunda-feira (18). Como se já não bastasse a onda de violência que estamos vivenciando, duas pessoas que representam o povo resolvem se engalfinhar numa cena deprimente, dando um péssimo exemplo. No Brasil, tudo acontece, tem até pastor agredindo Jesus!
Pensamento do Bambi
Tem muito “jogador deleção premiada” em nosso futebol. Jogador delação premiada é aquele que se apertar, ele entrega.
Drops da arquibancada
Esse negócio de time misto, alternativo, ou seja lá como esses treinadores gostam de classificar, é conversa pra boi dormir. Se os jogadores são contratados como profissionais, todos têm as suas responsabilidades para defender os seus clubes como titulares.
A segurança em nossa cidade está tão complicada que alguns dependentes químicos e outros malandros que não querem trabalhar estão abordando o cidadão de bem pedindo dinheiro e falando: "é melhor pedir do que te assaltar". Ou seja, estão até ameaçando. É muita cara de pau dessa cacalhada!
Barras de ferro, morteiros, espetos, boleadeiras artesanais e soco inglês. Esses não são apetrechos do bom torcedor, que vai para um estádio torcer pelo seu time. Fosse eu o juiz, deixava todos esses elementos detidos por mais duas horas após o término do jogo, em algum pátio de alguma delegacia e os liberava depois de assinarem um termo circunstanciado.
Até o fechamento desta edição, o Figueirense não havia entrado em campo para enfrentar o Metropolitano. A meta de Hemerson Maria é trazer a final para dentro do Orlando Scarpelli. Uma final em casa é sempre algo complicador para o adversário.
Este Catarinão pode até não ser empolgante como antigamente, mas no quesito de torcedores em seus devidos estádios, quem lidera esse segmento é o Avaí, que em sete jogos teve um total de público acima dos 38 mil. Em seguida vem o Figueirense, com mais de 30 mil torcedores no Scarpelli. A maior surpresa fica por conta da torcida do Marcílio Dias, que está na terceira posição.
Florianópolis, a capital de todos os catarinenses, irá completar 346 anos neste sábado (23) e quem irá receber o título de cidadão honorário é Ebert Amâncio, o Betão. Um paulista que, aos 35 anos de idade, defende com muita galhardia o Avaí. Como o zagueiro avaiano estará em Criciúma defendendo o Leão, Betão deverá ser representado por sua esposa. Betão será o novo Manezinho da Ilha.
Sempre solícita, a simpática e competente Daiane de Souza é show de bola com os clientes do Supermercado Pierri, na Ponte do Imaruim
Publicado em 21/03/2019 - por Margarida Clésio Moreira dos Santos