A simpática Isabel, que trata todos bem, com educação, e que conquista as pessoas com seu sorriso amigo
O pior campeonato
Enfim, estamos chegando ao desfecho de um dos piores campeonatos catarinenses dos últimos tempos. Seja pelo baixo futebol apresentado ou pela atitude dos dirigentes, que se acovardaram (com exceção de Battistotti) diante da proposta insensata da competição e pela desvalorização dos clubes. Foi um Catarinão que não despertou o interesse do torcedor e que registrou recordes negativos de presença nos estádios. E não podemos isentar a culpa da FCF, que fatura alto, gasta alto, vive bem e pouco se importa com seus clubes afiliados. O Catarinão 2018, de fato, foi um dos piores campeonato da história.
Processando Renata Fan
Não convidem para a mesma mesa a apresentadora Renata Fan e o atacante Jô, ex-Corinthians. Tudo por conta de um comentário da loira durante o programa Jogo Aberto, da Bandeirantes, no qual a apresentadora comparou o jogador a um ladrão, após a vitória do Corinthians contra o Vasco, no Brasileirão de 2017, quando o atacante utilizou o braço para concluir ao gol. Jô se sente injuriado, ofendido e ridicularizado, e está pedindo R$ 100 mil na Justiça.
Finalistas
Tudo já passou... Quem era para cair já caiu e quem era pra permanecer na elite do Campeonato Catarinense já se garantiu. O foco agora é para a grande final deste Catarinão, no próximo domingo (8), entre Chapecoense e Figueirense, no Oeste catarinense. Ambos estão com muita concentração e sem muitos enigmas na busca do objetivo, que é o título. A Chapecoense é um time guerreiro. Passou por uma grande tragédia e soube dar a volta por cima. O Figueirense, que vai para a final, não deverá ser muito diferente daquele que disputou o Catarinense até aqui, mas é o Figueirense que vai tentar levantar a 18ª taça. Um time acostumado a grandes confrontos no futebol do estado e até mesmo no Brasil. Será um jogo de fortes emoções. É o que eu espero.
Futebol desvalido
A grande maioria dos jogadores brasileiros deveria assistir ao jogo Juventus x Real Madrid, pela Champions League. Eles iriam aprender a jogar futebol, a se respeitar mais em campo e não simular faltas. Cada ano que passa está ficando mais difícil de assistir aos jogos do nosso desvalido futebol. Assisti a alguns jogos de vários estaduais que foram tão feios, que a bola deveria processar alguns jogadores, de tanto que a molestaram. Vendo jogos europeus, nem dá vontade de assistir ao futebol tupiniquim. Não é à toa que presenciamos tantas camisas de Real Madrid, Barcelona, Manchester City, PSG e tantas outras pelas ruas de nossas cidades.
No Bistrô
Parece que o pedido tradicional de casamento, com buquê de flores, jantar romântico e luz de velas é coisa do passado. Em Cocal do Sul, um pedido de casamento chamou a atenção de todos. Jussara de Jesus, de 41 anos, fez o pedido a Dilnei, de 56 anos, em um bar que ele costuma frequentar. Se a moda pega por aqui, o Bistrô do Dedé, na Ponte do Imaruim, vai virar um bar casamenteiro. É que naquele espaço etílico, encontram-se os mais belos homens de Palhoça.
Árdua função
Reprovado por alguns jogadores, insultado por torcedores e contestado pela televisão. Assim é o árbitro de futebol, de quem tanto se cobra e que não possui direito algum fora das quatro linhas. O último domingo serviu para demonstrar que quando os jogadores querem somente jogar, qualquer pessoa conhecedora das 17 regras apita um jogo sem ser percebida. Foi assim em Itaquera, no jogo ente Corinthians e Palmeiras, onde a “cuíca” roncou, e na Ressacada, no jogo entre Avaí e Chapecoense, onde a árbitra apitou e passou despercebida.
Exemplo de torcida
O futebol, quando é bem jogado, com respeito às regras e ao adversário, é um esporte que transcende até mesmo à paixão da torcida adversária. Foi o que aconteceu em Turim - num gesto tão bonito do torcedor da Juventus, que aplaudiu o gol antológico de bicicleta de CR7. Aquela torcida italiana ultrapassou a linha do clubismo e reconheceu a beleza do futebol, sem se importar com a cor da camisa. Esse é um bom exemplo para ser importado. Ah, se as nossas torcidas fossem assim...
CARTÃO ROSA para a arbitragem catarinense neste Catarinão. Num campeonato com tantas deficiências técnicas por parte de jogadores, ao menos a arbitragem se salvou. Alguns errinhos aqui, outros acolá. Mas, no geral, a meninada do apito soube dar conta do recado. Uma renovação que valeu a pena.
CARTÃO VERMELHO para esta contraditória fórmula de disputa de campeonato que resultou na realização de um dos piores campeonatos catarinenses dos últimos tempos. Foi um Catarinão cujas rodadas anteriores a uma final tiraram totalmente a motivação do torcedor, deixando alguns estádios entregues às moscas. A FCF tem a sua parcela de culpa, mas, os mais culpados foram os dirigentes, com exceção do presidente do Avaí, que brigou por um campeonato melhor organizado.
Drops da arquibancada
* Até o fechamento desta edição, o departamento técnico da FCF não havia escalado a arbitragem. Fico entre os experientes Héber e Rodrigo. Fora disso, é correr riscos.
* Nesta decisão, o Verdão do Oeste é quem vai tomar as decisões em campo. O Alvinegro deve jogar recuado, marcando e jogando por uma bola.
* Mais de 30 ônibus já estão confirmados para saírem de Florianópolis com destino a Chapecó. Isso sem contar com carros particulares.
* Marquinhos Santos estreou no Campeonato Catarinense contra a Chapecoense em 1999, e se despediu 19 anos depois, contra a mesma Chape, na Ressacada.
* Goleiro Gabriel, do Atlético Tubarão, deverá ficar afastado por 90 dias, depois de sofrer uma fratura no rosto, no jogo contra o Joinville.
* Com moral elevado no Grêmio, Renato Gaúcho foi consultado por intermediários para assumir o Flamengo no restante da temporada. O Mengão sonha com Renato, e Renato sempre sonhou com o Mengão.
Pensamento do Bambi
O Brasil vai devolver os 7x1 para a Alemanha do jeito que o brasileiro gosta: parcelado.
Publicado em 05/04/2018 - por Margarida Clésio Moreira dos Santos