A Boca Maldita é Sua...
Acessibilidade
Rafael Martins: “Sou morador do bairro Rio Grande, tenho um irmão cadeirante. Somos nativos de Palhoça e a cidade se desenvolveu muito nos últimos anos. A questão de calçadas e calçamento melhorou muito. Mas acredito que a manutenção dessas obras está aquém do que poderia ser. Levo ele duas vezes na semana para "caminhar", uma forma de ele sair de casa e socializar. Mas confesso que o percurso apresenta muitos desafios. Eu porque tenho "experiência" de empurrar a cadeira dele há muito tempo, quando é preciso empinar a cadeira, levantar ela para passar por calçadas esburacadas ou descer para o asfalto porque tem algum obstáculo que impeça a passagem pela calçada. E são muitos os obstáculos. Eu nem vou entrar no mérito de construir calçadas melhores, mas na região da avenida Rio Grande, na reta da Fatenp, o mato engoliu a calçada, literalmente. Inclusive as guias para passagem de deficientes visuais foram cobertas”.
Cachorro na praia
Renato Flores: “Felizmente, na praia da Pinheira, o índice de afogamentos é baixíssimo, mérito dos guarda-vidas que trabalham na prevenção, mas é fácil notar a ociosidade deles, que poderiam ser melhor aproveitados. Nas suas rondas, poderiam orientar os mal-educados que, mesmo tendo uma lei municipal proibindo cachorro na praia, insistem em levar seus ‘filhinhos’ para passear. A Pinheira se transformou no banheiro público de cachorros! E o poder público nada faz”.
Serviço de porco
Uma empresa contratada - ou quem sabe uma equipe da Secretaria de Serviços Públicos - passou por algumas ruas do bairro São Sebastião, fingindo que estava promovendo roçagem do mato do acostamento das vias. Pelas fotos que me foram enviadas, foi um verdadeiro serviço de porco. Até parece que, ao invés de roçar, o que fizeram foi amassar o mato com os pés.
Governo mete a faca e gasolina fica mais cara
A partir desta semana, você vai pagar mais caro quando for abastecer seu carro, moto ou caminhão. Pouca gente sabe, mas o ICMS sobre o combustível não é cobrado diretamente sobre o preço na bomba. O governo usa o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final, uma estimativa de quanto o catarinense vai pagar no posto. Ou seja, o imposto que você paga é cobrado sobre um preço de venda que o governo determina.
Esse preço/estimativa acaba de ser reajustado. Ou seja, antes você pagava menos impostos porque o preço (que é a base de cálculo) determinado pelo governo era menor. Agora, o governo aumento o preço/base de cálculo. Resultado? Você paga mais impostos!
Não importa se enfrentamos crise com a pandemia. Não importa se as suas contas estão apertadas. Enquanto o estado continuar botando a faca na garganta do povo para sustentar suas mordomias, vai continuar tomando mais e mais do seu salário. Até quando?!
Bloqueio indevido
Soube que a Arteris entrou na Justiça e ganhou a causa, impedindo o bloqueio da BR-101 entre Curitiba e Palhoça, durante uma eventual greve dos caminhoneiros. Mas fiquei pensando: e desde quando é permitido bloquear? Já não é naturalmente proibido o bloqueio de uma rodovia federal?
Perguntar não ofende
Que o momento é de rever as contas e baixar custos, não se discute. Mas será que a nossa Faculdade Municipal de Palhoça (FMP) não teria outro corte a fazer a não ser cancelar o curso de Turismo? Nossa cidade tem indiscutível vocação turística. Formar bons profissionais nessa área não seria estratégico? O cancelamento do vestibular de janeiro para o curso decretou o fim dele? São perguntas que eu e as centenas de alunos da instituição estamos nos fazendo.
O que Dizem e Eu Não Afirmo...
QUE o bairro Caminho Novo, principalmente na rua João Batista Réus, já está sem água há uma semana!
QUE professores foram vacinados na terça-feira (2) contra a Covid, para poderem voltar à sala de aula. E os alunos, vão ser vacinados?!
QUE o que não falta é “gato” na avenida Panorâmica 390, na Praia do Sonho. Até em restaurante tem gato!
QUE um bam bam bam do Exército mostrou toda sua ignorância ao enfrentar pessoas que esperavam para ser atendidas na Clínica São Lucas, nesta quarta-feira (3). O dito cujo estaria acompanhando vários soldados que foram fazer exames. Ao ser contestado sobre a aglomeração no local, teria virado bicho, enfrentando pessoas, médicos e profissionais de saúde que tentavam argumentar com ele. O que tornou-se missão impossível, devido à ignorância e à truculência do tal oficial!
Publicado em 04/02/2021 - por Joao Jose da Silva