Liberando geral
O Ministério Público pediu à administração municipal que acabe com a cota da Faculdade Municipal de Palhoça (FMP) destinada aos estudantes residentes em Palhoça, que hoje é de 90%.
Vamos pensar juntos: o Ensino Infantil é responsabilidade do município, já o Ensino Superior não. Isso não tira o mérito do trabalho realizado e a importância da FMP para os palhocenses. Mas o que fazer... se até isso querem tirar da gente?
Valeria a pena Palhoça arcar com uma despesa de mais de R$ 10 milhões ao ano para dar vagas na faculdade para estudantes de todo o estado e até do Brasil? Até porque, enquanto isso, a fila para ingressar no Ensino Infantil, por exemplo, ultrapassa 3 mil crianças! É justo?
Perguntar não ofende, ofende?!
Causou polêmica nas redes sociais do jornal Palhocense o projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores que proíbe soltar fogos de artifícios com estampidos, por esses causarem prejuízos à saúde dos animais e até dos humanos.
O erro do projeto de lei foi deliberar sobre matéria judicial, já que previa alguns meses de prisão para quem praticasse o ato.
O que espanta é que, com tantos advogados em nosso Legislativo, e mesmo o projeto tendo tramitado por mais de um ano, nenhum deles se tocou que o vereador não pode legislar sobre a matéria, que é de competência da esfera federal! Será que não leram o projeto ou não sabiam desse quesito? Quem paga o salário tem direito de saber, não?!
Separando o joio do trigo
Alguns professores não gostaram da nota desta coluna, que versava sobre os “professores e os empalamados”, que se referia ao grande número de atestados médicos que acabam deixando alunos sem aulas em diversas escolas do município.
Fui bem claro na nota, quando disse que existem Professores com “P” maiúsculos em nossa rede de ensino. Esses são a grande maioria! Mas, também é certo que existam aqueles professores parasitas, que não estão nem aí com a hora do Brasil! Ou não?!
Hospital
Uma grande novidade, esperada pela população palhocense há décadas, pode vir a se concretizar muito em breve: a vinda de um hospital para a cidade. As tratativas já começaram entre a administração Camilo Martins e um grupo interessado em se instalar aqui. O hospital seria de uma rede particular, mas que atenderia também pelo SUS, que é o que interessa, já que supriria, pelo menos em partes, as necessidades da nossa população. Ficaremos na torcida!
O que Dizem e Eu Não Afirmo...
QUE a sessão da Câmara da última terça-feira (15), começou com 17 vereadores e terminou somente com nove. Será que a carga horária está causando estresse?
QUE a Biblioteca Pública Municipal, instalada na FMP, não recebe atualmente nem 10 visitas para pesquisas de alunos ou da comunidade por dia. Seria a localização ou o Google também engoliu a nossa biblioteca?
QUE o deputado Carlos Chiodini pegou quase 4 mil votos em Palhoça na sua eleição para deputado federal, mas até agora não trouxe nem um centavo para a cidade. Ele vai é levar para Jaraguá do Sul, alguém tem dúvida?
QUE nem uma providência foi tomada ainda pela Prefeitura na região Sul para receber os turistas na temporada de verão!
QUE o que tramita na Câmara de projetos de lei inconstitucionais não está no gibi e nem no Regimento Interno. Alguns projetos são somente para “encher linguiça”, pois sabe-se que não vão ser sancionados pelo prefeito. Se a sanção do prefeito vir a ser derrubada pela Câmara... nunca será colocado em prática pelo Executivo. Fato!
QUE na Câmara quando a assessoria jurídica e a Comissão de Justiça vetam o projeto do vereador por esse ser inconstitucional, o vereador passa por cima do veto. Então, também não dá para reclamar dos advogados no caso do projeto do foguete, né?!
QUE a PPP da iluminação pública ainda vai dar muito pano pra manga, pelo menos é o indicativo na Câmara de Vereadores.
QUE o cemitério do Passa Vinte está pela hora da morte!
Liberando geral
O Ministério Público pediu à administração municipal que acabe com a cota da Faculdade Municipal de Palhoça (FMP) destinada aos estudantes residentes em Palhoça, que hoje é de 90%.
Vamos pensar juntos: o Ensino Infantil é responsabilidade do município, já o Ensino Superior não. Isso não tira o mérito do trabalho realizado e a importância da FMP para os palhocenses. Mas o que fazer... se até isso querem tirar da gente?
Valeria a pena Palhoça arcar com uma despesa de mais de R$ 10 milhões ao ano para dar vagas na faculdade para estudantes de todo o estado e até do Brasil? Até porque, enquanto isso, a fila para ingressar no Ensino Infantil, por exemplo, ultrapassa 3 mil crianças! É justo?
Publicado em 17/10/2019 - por Joao Jose da Silva