Projeto Memória Palhocense: nossos deputados
O primeiro deputado nascido em Palhoça que nos representou na Assembleia Legislativa de Santa Catarina foi José Boabaid (1ª legislatura: 1947-1951), que nasceu em Palhoça em 1906. Bacharel em direito, foi presidente da Assembleia Legislativa por quatro anos consecutivos e governador do estado de Santa Catarina interinamente de 1948 a 1950, período em que substituiu Aderbal Ramos da Silva, afastado para tratar problemas de saúde.
O segundo deputado na Assembleia foi Ivo Silveira, que nasceu em Palhoça em 1918. Advogado, foi nosso representante na 2ª legislatura (1951-1955), na 3ª legislatura (1955-1959), na 4ª legislatura (1959-1963) e na 5ª legislatura (1963-1967). Ivo Silveira foi governador eleito de Santa Catarina de 1966 a 1971.
Depois desses dois palhocenses, em 1997, assumiu a Assembleia Legislativa o deputado Paulo Roberto Vidal, que nos representou na Assembleia até 1998.
Depois, Dirce Heiderscheidt, que assumiu a Assembleia (como suplente) de 2011 a 2015 e foi eleita para a legislatura de 2015 a 2018.
O milagre da multiplicação dos votos
Duas eleições vão agitar o município de Palhoça nos próximos dias. No domingo (7), como todos sabem, temos as eleições para deputado federal, estadual, senador, governador e presidente. Mas na segunda-feira (8), depositarão seus votos na urna (que também é eletrônica) os nossos vereadores, que escolhem o novo presidente do Legislativo para o biênio 2019-2020. Na disputa, dois parlamentares: Joel Pakão (PSB) e Neném do Bertilo (PSD).
Em minha mais recente pesquisa, ouvindo os dois candidatos, os números não batem: o vereador Neném do Bertilo tem 10 votos, e o vereador Pakão, 10 votos; portanto, estariam tecnicamente empatados. Tem algo errado nesta conta, a menos que essa pesquisa tenha como margem de erro três vereadores "para mais ou pra menos", dependendo da candidatura, porque a Câmara possui apenas 17 vereadores, e não 20!
O que precisamos descobrir é o enigma da multiplicação dos votos, coisa que só aconteceu há quase 2 mil anos, com a multiplicação dos pães, quando Jesus operou esse milagre! Dizem (eu disse, dizem) que o Neném está dando uma de Jesus! Será que o Neném botou uma padaria a serviço de sua candidatura?! Ou, quem sabe, ao invés de um Judas, nesse caso seriam três?! Será?! Na segunda-feira a gente vai saber!
Para cada cabeça uma sentença
Estou realmente abismado com o posicionamento do vereador Pitanta (DEM), que pretende convocar o diretor de uma escola particular do município para vir à Câmara para cobrar um posicionamento e punir a atitude da professora que resolveu criticar o candidato a presidente Jair Bolsonaro em sala de aula.
Perguntar não ofende, ofende?! Será que o vereador Pitanta não teria coisa mais importante para se preocupar, tipo, pedir um posicionamento da Secretaria de Educação sobre o fato de termos uma defasagem em creches de mais de 3 mil vagas?! Ou o porquê das escolas estaduais do município estarem em pandarecos? Ou saber por que Palhoça está há mais de 10 anos sem receber a construção de uma nova escola pública?
Se essa onda de criticar políticos em sala de aula pega, vai ter político em Palhoça em maus lençóis, né, Pitanta?! É por tudo isso ou é porque você é amigo “íntimo” de Bolsonaro, pelo fato dele se deixar fotografar uma vez ao seu lado em Brasília?!
Palhoça na mídia nacional
A coligação de Haddad formada por PT, PCdoB e Pros, entrou nesta terça-feira (2) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de investigação por suposto abuso de poder econômico contra o candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro. O caso envolve a empresa palhocense Komeco, localizada no Furadinho.
A coligação acusa o presidente da Komeco, Denisson Moura de Freitas, de ter gravado um áudio direcionado a funcionários solicitando que os empregados usem adesivos e camisetas de apoio a Bolsonaro. De acordo com a denúncia feita no TSE, no áudio, o presidente da Komeco afirma que a empresa irá contribuir para a compra dos materiais e que os funcionários irão trabalhar durante a “semana Bolsonaro” uniformizados com a camiseta.
A acusação da coligação de Haddad é a de que a campanha de Bolsonaro está ganhando reforço financeiro “que não está compatibilizado nos gastos” oficiais divulgados ao TSE, mas cujos resultados serão usufruídos pelo candidato do PSL.
A coligação de Fernando Haddad pretende que, ao final da apuração, o TSE declare Bolsonaro inelegível por oito anos.
Uma coisa é certa: o PT entende, por experiência própria, o que significa “reforço financeiro não contabilizado” e o estrago que isso pode fazer numa campanha! Né?!
O que Dizem e Eu Não Afirmo...
QUE há um mistério no ar envolvendo a Pedra Branca em brumas policialescas. Há quem jure que teve um assassinato no bairro nobre da cidade na semana passada. O engraçado é que ninguém ficou sabendo. A redação do Palhocense questionou autoridades dentro das polícias Civil e Militar, e não há registro da ocorrência. Mistério!
QUE votando em candidatos de Palhoça, pelo menos, vamos poder xingá-los se não fizerem nada pelo município. Os de fora, nem isso poderemos fazer!
QUE tem um monte de candidato a presidente, governador, deputado federal e estadual colocando suas candidaturas na mão de Deus. Será que Deus está sabendo?!
Publicado em 04/10/2018 - por Joao Jose da Silva