Projeto Memória Palhocense: A árvore do imperador
Esta pomposa árvore (algodoeiro) marcou época e foi ponto de referência na avenida Senhor Bom Jesus de Nazaré, no Aririú, por mais de 150 anos. Consta que a árvore teria sido plantada em comemoração à passagem da comitiva imperial de D. Pedro II e a imperatriz Tereza Cristina, que visitou Caldas em outubro de 1845. A árvore foi cortada nos anos 1990, por estar oferecendo risco a casas, automóveis e transeuntes.
Conta a lenda que D. Pedro e dona Tereza Cristina vieram a Caldas da Imperatriz, que depois passaria a fazer parte do território de Palhoça, para banharem-se nas “milagrosas” águas, pois ela não conseguia engravidar. O mais interessante é que exatamente nove meses após a estadia do casal imperial nas águas termais, nascia, em 29 de julho de 1846, no Rio de Janeiro, a filha do casal, a princesa Isabel.
Conta-se também, como é sabido, que D. Pedro II não era muito adepto a tomar banho, mas quando viu aquela água quentinha e cristalina de Caldas, acabou tomando vários banhos, o que animou a Imperatriz a se deitar com ele e engravidar!
Será que a gente poderia reivindicar a naturalidade da princesa para Palhoça?
Peixes na rede
Um passarinho me contou, ou melhor, um peixinho me contou que, logo, logo a Polícia Federal vai visitar as colônias de pescadores de Palhoça, para verificar eventuais fraudes na concessão do benefício do seguro-defeso. Dizem que vai cair muito peixinho na rede da PF!
Quem fala a verdade não merece castigo
Ao contrário do que disse o vereador Pitanta, ao afirmar que o destelhamento da quadra de esporte do Colégio Antonieta Silveira de Souza, da Guarda do Cubatão, teria sido causado por um vendaval há cerca de 15 dias, o vereador Luciano Pereira, depois de ter sido chamado de mentiroso por Pitanta, trouxe para a sessão as provas de que o dito vendaval aconteceu em 5 de dezembro de 2016.
Pitanta alegou que a informação lhe havia sido passada pela Secretaria de Educação.
Segundo Pitanta, a reforma ainda não teria sido feita pois as telhas seriam especiais e só podiam ser compradas em Criciúma e, apesar de já compradas, ainda não haviam chegado em Palhoça.
Segundo o vereador Neném, que fez o pedido de melhorias para o telhado na época, o que a secretária Shirley Nobre Scharf deve ter se referido ao vereador Pitanta, seria sobre um segundo vendaval, que teria acontecido recentemente e que arrancou uma das telhas que estava solta desde a época do primeiro vendaval.
Ah tá, entendi!!
No ginásio Caranguejão...
Enquanto a prometida reforma do Ginásio Caranguejão não sai do papel, o que se vê no nosso ginásio são extintores de incêndio descarregados e no chão, grade caída, banheiros em péssimas condições, feitos de depósito e portas comidas pelos cupins. Em uma imagem inusitada conseguida pela coluna, um troféu aparece abandonado em um banheiro. Até a grade que protegia a porta se escangalhou e caiu. Tem funcionário com medo de ir trabalhar, por conta dos riscos das estruturas! Troféu abacaxi para os responsáveis!
Ressuscitação
Depois de mais de 23 anos, a Câmara, através do vereador Pitanta, ressuscitou a isenção de 30 anos dos impostos municipais dada pela Prefeitura à empresa Formaplas, em 1995. Segundo o projeto, a isenção, na época, foi dada para o CNPJ errado. Se o erro foi da Prefeitura, estão certos os vereadores que acham que o projeto, e sua reparação, deviam ter partido de quem errou.
Segundo o vereador Luciano Pereira, “se foi a Prefeitura que errou, por que a Prefeitura não envia o Projeto de Lei? Se o procurador do município não se sente seguro em enviar o projeto, por que tem que partir da Câmara essa iniciativa?”, questiona.
A discussão vai continuar, já que o vereador Pakão pediu vistas ao projeto.
O que Dizem e Eu Não Afirmo...
QUE se um munícipe ficar devendo o IPTU é levado à Justiça pela Prefeitura, pois assim reza a lei. Mas, se a Prefeitura deixa mais de 5 mil crianças sem creches, que por lei são de sua responsabilidade, porque a Justiça não pode chamar a Prefeitura à responsabilidade da mesma forma?!
QUE mesmo que a Prefeitura venha gastando 30% do orçamento em educação, as nossas escolas ainda continuam obrigadas a fazer festas juninas para resolver problemas de infraestrutura. De acordo com alguns vereadores, as escolas estão em pandarecos!
QUE como o problema persiste por anos, seria interessante mudar a nacionalidade dos caramujos africanos e começarmos a chamá-los de caramujos palhocenses. Afinal, já moram aqui há tanto tempo, né?!
Publicado em 21/06/2018 - por Joao Jose da Silva