O córrego azul
Parece coisa de filme hollywoodiano, mas na verdade é o milagre de Páscoa no Madri: a água cristalina foi transformada em água azul marinho. Será que tem alguém pintando ovos de Páscoa na margem do córrego? Alô, FCam, alô Vigilância Sanitária, vamos dar um pulo no Madri pra ver o que aconteceu com a água? Mas vamos rapidinho, que nem coelho!
O buraco na entrada da Arlindo
Na Ponte do Imaruim, quem trafega pela Aniceto Zacchi e entra na rua Arlindo Alcebíades de Andrade está encontrando muitas dificuldades devido a este buraco. Para desviar, o pessoal está entrando praticamente na contramão. Qualquer hora, vai dar zebra!
Por favor, dá um ar?!
No último dia 19 de março, estudantes de uma escola de Joinville foram liberados por causa do forte calor. Detalhe: faz sete anos que escolas daquele município aguardam a troca da fiação para que os aparelhos de ar condicionado sejam instalados.
Aqui em Palhoça não é muito diferente, a direção da Escola Venceslau Bueno está fazendo uma rifa e cogita pedir ajuda aos pais para trocar a fiação da escola, porque o governo do estado não está nem aí, já que no palácio o que não falta é ar condicionado.
Uma outra fonte informa que faz mais de dois anos que foi adquirida a fiação e os aparelhos de ar condicionado para serem instalados na escola municipal Isabel Botelho de Paula, do Furadinho. Só que também até agora, nadica de nada por parte da Secretaria Municipal de Educação. Ah, ia esquecendo: na sede da Secretaria de Educação (prédio da Prefeitura) tem ar condicionado à beça!
Eu morro e não vejo tudo
Alguns vereadores da Câmara ficaram com uma pulga atrás da orelha com a decisão da Prefeitura de promover parceria público-privada através de concessão a uma empresa para administrar a iluminação pública. O que vem sendo mais contestado é a concessão por um prazo de 30 anos, que é tão longo, que para se ter uma ideia, ao fim da concessão, é provável que muitos dos atuais vereadores estejam mortos.
O município de Palhoça arrecada hoje com a Cosip, R$ 1,1 milhão por mês, dinheiro que passaria a ser utilizado pela empresa que, de acordo com o contrato, teria que aplicar R$ 150 milhões, no prazo de três anos, como por exemplo, na troca das lâmpadas utilizadas hoje por lâmpadas de LED, entre outras benfeitorias.
Pela hora da morte
Uma leitora desta coluna pede encarecidamente que a Prefeitura tome providências urgentes quanto à ladroeira que vem acontecendo no cemitério do Passa Vinte. Segundo ela, nem os porta-retratos e vasos que as famílias colocam nas sepulturas de seus entes queridos estão sendo poupados pelos larápios.
Realmente é uma situação difícil. Em minha opinião, não são grades e nem a construção de muros que vão resolver o problema da falta de segurança em Palhoça, que de tão grave, não atinge só os vivos, atinge também os mortos de nossos cemitérios. A solução, pelo menos para os mortos, está numa melhor gerência de nossos cemitérios. Esses locais sempre foram administrados sem uma cobrança efetiva, até porque sempre foram administrados por cargos comissionados, sendo que alguns, diga-se de passagem, não possuíam capacidade de cuidar de gente viva, muito menos de cuidar dos mortos com o respeito que eles merecem e precisam.
A falta de cobrança da Prefeitura com o trabalho desses administradores acabou fazendo dos cemitérios uma fonte de renda para alguns desses administradores. Sem falar na falta de condições de trabalho que a Prefeitura submete esses “colaboradores” que lá trabalham. Eles devem pensar que os mortos não reclamam e não votam!
O que Dizem e Eu Não Afirmo...
QUE tem gente de Palhoça seguindo o prefeito Camilo por todos os lugares que ele vai. Até parece um reality show!
QUE há quatro anos a Prefeitura anunciou a compra de um terreno para ampliar o Cemitério do Passa Vinte. Até agora, nada! Enquanto isso, quem morre em Palhoça está sendo enterrado nos corredores do cemitério ou sendo cremado.
QUE o prefeito Camilo precisou ir almoçar em outra cidade para sentir na carne o que é procurar um lugar público legal para estacionar. Camilo Martins teve o carro guinchado e o que aconteceu com ele em Florianópolis, pode acontecer com qualquer um aqui em Palhoça, principalmente no Centro, que tem mais lugares onde é proibido estacionar do que onde é liberado! Afinal, a PM e os agentes de trânsito estão aí pra isso mesmo: multar e guinchar. Até porque, orientar não dá lucro para o poder público!
QUE o setor de fiscalização da Prefeitura tem visitado os estacionamentos pagos da sede do município. Será que estão indo em todos, ou estão tirando no “ai bai bia”?!
Publicado em 29/03/2018 - por Joao Jose da Silva