Meu Jesus Cristinho, tenha piedade de nós
“Pai nosso, que estais no céu”
Nos salve do Lula e do Bolsonaro
Que lá só fizeram cagada
Nenhum dos dois tem preparo
Se pelo Brasil pouco fizeram
Votar neles, pra ser sincero
Parece que vai custar muito caro.
“Santificado seja o vosso nome”
Menos o do Bolsonaro na pandemia
Que ficou falando e fazendo besteira
Não ligando para o que o povo sentia
Se para o coronavírus tinha a solução
Por que esperou chegar nesta situação
De matar mais de 2 mil pessoas por dia?!
“Venha a nós o vosso reino”
É o que fez o PT do Lula
Que após a Petrobras e o Mensalão
Mostrou toda a sua gula
Agora, querem voltar de novo
Pra botar no fiofó do povo
Fazendo da política, firula?
“Seja feita a sua vontade”
No Planalto, no Judiciário e no Congresso
Ganham muito para trabalhar
Mas vivem mesmo é em recesso
O Centrão, pelo Bolsonaro tem apego
Vendido, virou pelego
Pensando que faz sucesso.
“Assim na terra, como no céu”
Esta eleição de 2022 será batuta
Que venha um nome diferente
E que não seja fajuta
No atual Congresso Nacional
A coisa anda muito mal
Pois tá cheio de filho da fruta.
“O pão nosso de cada dia”
Só pra eles é repartido
A ideologia foi pra cucuia
Não se acredita em partido
Até mesmo o STF
Reúne um monte de mequetrefe
Que vive lá, enrustido.
“Nos dai hoje e perdoai”
As ofensas e traições
Não há nada mais cruel
Do que a tal da ingratidão
Se o Lula roubou, mas fez
Tem gente que vai votar outra vez
Só pra voltar a comer arroz e feijão.
“Assim como eu perdoo”
Os erros da minha vizinha
Na política do Brasil
Política virou ladainha
Se tem eleitor chamado de “ladrão” o Lula
Assim também Bolsonaro vai ter que fazer firula
Pra explicar, dos filhos, as rachadinhas.
“A quem nos tem ofendido”
É melhor comer com farinha
O Lula não pode reclamar
E o Bolsonaro procura uma fada madrinha
Se Ciro Gomes quer dar o troco
João Amoedo e Moro andam loucos
Para receber uma mãozinha.
“Não nos deixe cair em tentação”
De pintar a cara de alguém
De não vender o nosso voto
Em troca de comida e vintém
Nesta novela mexicana eleitoral
Afaste de nós os caras-de-pau
Livrando-nos desses males, amém!
O amém hoje tem preço
Veja só que coisa cretina
Nessa eleição, era para o eleitor
Fazer uma verdadeira faxina
Mas o boi foi substituído pela galinha
Sem limão, não dá pra fazer caipirinha
Sair pra votar não dá, pelo preço da gasolina.
Publicado em 24/06/2021 - por Beltrano