Em tempos de pandemia, rir é o remédio
Extra! Extra! Muito se fala em crise, mas nós, brasileiros, precisamos é correr todos os dias atrás da máquina, até porque, se a gente correr na frente, a máquina passa por cima! Em tempo de crise, precisamos fazer como na África, onde todas as manhãs o veadinho acorda sabendo que deve conseguir correr mais do que o leão, se quiser se manter vivo! Assim, todas as manhãs, também, o leão acorda sabendo que deverá correr mais do que o veadinho, se não quiser morrer de fome! Conclusão: não faz diferença se você é veadinho ou leão, quando o sol nasce, você tem que começar a correr! Rá, rá, rá, rá... Por essa e por outras que muita gente quer deixar de lado a quarentena!! Rá, rá, rá, rá...
O filho do português
Por falar em “anfitrião”, não existe povo mais hospitaleiro do que o povo português, do qual somos descendentes. Em seu leito de morte, a Maria decidiu confidenciar ao Manoel:
- Manoel, sabes que o nosso filho mais velho não é teu filho?
Manoel, muito tranquilo, responde:
- Maria, isto não tem problema algum...
Maria, muito intrigada com toda a calma do Manoel, indagou:
- Escuta, ó, Manoel! Vê se entendes! Estou a dizer-te que o filho não é teu, ó, homem de Deus!
E Manoel novamente responde:
- Pois, pois... Eu entendi, ó, Maria!
- Ai, Jisus! Por que raios então tu não estás azoado e ficas tão tranquilo?
Finalmente, Manoel responde:
- Pois, sabes, ó Maria, que este filho não é também teu filho?
Maria rebate:
- Como não é meu, ó, homem de Deus? Se eu carreguei o infeliz na minha barriga por nove meses?
- Maria, lembra-te quando tu estavas na maternidade e me pediste para trocar o menino, porque ele estava todo cagado? Pois baim... Eu o troquei por um limpinho que estava ao lado!
Roubalheira
Fiquei sabendo que a Secretaria de Segurança do estado inventou uma máquina que pega ladrão para ajudar a Polícia Militar. Testaram em Biguaçu e em cinco minutos a máquina apanhou 300 ladrões. Levaram para São José e em três minutos a máquina apanhou 500! Trouxeram para Palhoça em menos de um minuto roubaram a máquina! Rá, rá, rá, rá...
Minha Nossa Senhora Piriquita da Cova Funda! Para se ter uma ideia do quanto se rouba em Palhoça, o seu Jacinto Pinto, morador da Ponte do Imaruim, comprou uma geladeira nova e pra se livrar da velha, colocou-a em frente à casa com o aviso: "De graça. Se quiser, pode levar". Diz ele que a geladeira ficou três dias ali, sem receber sequer um olhar dos passantes. Sendo assim, chegou à conclusão de que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom demais pra ser verdade, e ele resolveu mudar o aviso e escreveu no cartaz: "Geladeira à venda por R$ 100". No dia seguinte, ela tinha sido roubada!
Secretaria de Saúde adverte
O telefone toca na casa da dona Noca da Terra Fraca e ela atende:
- Alô!
- A senhora Noca, por favor!
- É ela quem fala.
- Dona Noca, a senhora é esposa do seu João da Silva?
- Sim.
- Aqui é a Lurdes, enfermeira do posto de saúde central de Palhoça. Na semana passada, quando o médico do posto entregou a biópsia dele no laboratório, uma biópsia de um outro João da Silva chegou também e agora o laboratório não sabe qual é a do seu marido. Infelizmente, os resultados são ruins para os dois!
- O que a senhora quer dizer?
- Bem, um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para Aids. Nós não sabemos qual é o do seu marido.
- Isto é espantoso! Vocês não podem repetir os exames?
- Normalmente, seria isso que faríamos, mas o SUS somente marca esses exames caros uma única vez por paciente!
- Bem, o senhor me aconselha a fazer o quê?
- Aconselho a senhora a procurar o então secretário Rosiney Horácio, quem sabe ele consiga arrumar uma solução para o caso de seu marido.
No outro dia, lá foi a dona Noca falar com o Rosiney, e depois de explicar tim-tim por tim-tim, o Rosiney aconselhou:
- Nestes casos, a nossa Secretaria de Saúde recomenda que a senhora leve seu marido para algum lugar bem longe da sua casa e o deixe por lá. Se ele conseguir achar o caminho de volta, não faça mais sexo com ele.
Rá, rá, rá, rá...
Entre cegonhas e bebês
Na época em que eram as cegonhas que traziam bebês, três cegonhas voavam sobre Palhoça e uma perguntou à outra:
- Para onde você está indo?
- Vou à casa de um casal na Barra do Aririú que há 10 anos está tentando ter um filho!
- Que bom!
- E você?
- Eu vou à casa de uma senhora que nunca teve filhos no Passa Vinte. Estou levando um lindo garoto que no futuro vai ser prefeito de Palhoça!
- Que maravilha! Você vai fazer muito palhocense feliz.
- E você? - perguntam as duas para a terceira cegonha.
- Eu? Eu vou ao convento no Caminho Novo - disse ela, com um sorriso safado no bico. - Nunca levo nada, mas sempre dou um puta susto nelas...
Rá, rá, rá, rá...
Publicado em 16/04/2020 - por Beltrano